Justiça mantém prisão de empresário que confessou matar motorista de aplicativo
O homem está preso desde o último dia 21
Parsilon Lopes dos Santos, assassino confesso da motorista de aplicativo e técnica em enfermagem, Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, continuará preso. Esta foi a decisão do juiz Fleury Curado Dias, da 4ª Vara Criminal de Aparecida, durante sessão realizada nesta segunda-feira (28).
Responsável pela acusação, o Ministério Público não compareceu à audiência, mas já havia solicitado que Parsilon continuasse preso. A Defensoria Pública, que representa o preso, pediu para que ele respondesse o crime em liberdade. Depois da decisão, Parsilon disse que a manutenção de sua prisão é justa.
O MAIS GOIÁS tentou acesso à decisão, mas foi informado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GP) que o processo corre em segredo de justiça.
Caso
A motorista de aplicativo, Vanusa da Cunha, desapareceu no último dia 19, após realizar uma corrida fora do aplicativo que trabalhava. Um dia após o desaparecimento, o carro da mulher foi localizado próximo ao Polo Empresarial, em Aparecida de Goiânia. O corpo da mulher foi encontrado momentos depois seminu e com sinais de queimadura no Setor Copacabana, na mesma cidade.
O empresário Parsilon Lopes foi preso no dia 21 de janeiro e confessou o crime. Em depoimento, o homem afirmou que estava muito bêbado e que a morte de Vanusa foi um acidente. Ele tem outras cinco passagens pela polícia por crimes como ameaça, injúria e danos, todos praticados contra mulheres.