RJ

Justiça nega soltura dos delegados Adriana Belém e Marcos Cipriano

É a segunda vez que dos dois policiais tem pedidos negados

(Foto: Montagem Reprodução)

A Justiça do Rio de Janeiro manteve na última quarta-feira (25) a prisão dos delegados Adriana Belém e Marcos Cipriano. O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou os habeas corpus pedidos pela defesa dos dois policiais civis, presos na Operação Calígula, desencadeada no dia 11 deste mês pelo Ministério Público do Estado do Rio. Esta é a segunda vez nesta semana que os dois policiais civis têm pedido de soltura negado pela Justiça.

Eles são acusados de integrar uma organização criminosa liderada pelo contraventor Rogério de Andrade voltada à exploração de jogos de azar.

Em defesa de Marcos Cipriano, os advogados sustentaram a ausência de fundamentação, o fato de ele ostentar a condição de réu primário, bem como possuir bons antecedentes, além de não ter anotação negativa em sua ficha funcional.

A defesa de Adriana Belém pediu a revogação da prisão ou a decretação de prisão domiciliar. Em uma busca em sua casa, no dia operação, foi encontrado mais de R$ 1,7 milhão em espécie o que, de acordo com o desembargador Joaquim de Almeida Neto, justifica a manutenção de sua prisão.

Defesa da delegada presa com R$ 1,8 mi alega publicidade no Instagram

A defesa da delegada Adriana Belém, presa no dia 10 em operação do MP-RJ (Ministério Público do Rio) que investigou uma rede de apoio a jogos de azar, mencionou a publicidade no Instagram como uma das justificativas para o R$ 1,8 milhão em espécie encontrado na casa dela na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

No pedido de revogação da prisão preventiva, os advogados de Belém citam como “exemplo da demonstração de licitude do valor apreendido” “uma simples e rápida análise das redes sociais da delegada, atualmente com mais de 160 mil seguidores, também monetizada”. Leia na íntegra!