POSSE

Juiz Maurício Porfírio Rosa é empossado como desembargador do TJ-GO

O magistrado foi escolhido em sessão ordinária do Órgão Especial em fevereiro, pelo critério de antiguidade

O juiz substituto em segundo grau, Maurício Porfírio Rosa, foi empossado como desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). (Foto: divulgação/TJ)

O juiz substituto em segundo grau, Maurício Porfírio Rosa, foi empossado como desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). A solenidade ocorreu na manhã desta sexta-feira (26) e foi transmitida pelas redes sociais. A cerimônia foi restrita por conta da pandemia do coronavírus.

O magistrado foi escolhido em sessão ordinária do Órgão Especial no dia 10 de fevereiro, pelo critério de antiguidade, e sucederá o desembargador Olavo Junqueira de Andrade, que se aposentou.

Os critérios para escolha dos magistrados são por merecimento e antiguidade. Isso quer dizer que os profissionais se destacaram por suas produções ou já possuem muito tempo de atuação. Os mesmos permanecem no novo cargo até se aposentarem.

A posse ocorre em meio à denúncias de uma reportagem exibida no Fantástico, que apontam suposto suborno do padre Robson à desembargadores, para compra de decisão judicial. Na última quarta-feira (24), uma sindicância foi aberta para apurar a ocorrência dos fatos.

“Estou aqui para servir o povo, que é o meu patrão e paga meu salário. Espero poder servi-lo com toda a expertise que, ao longo dos 30 anos, a experiência tem me dado, para que possamos fazer com que a nossa sociedade extremamente injusta possa ter um pouco mais de Justiça. A função primordial do Judiciário é construir pontes onde elas foram rompidas”, disse o desembargador recém-empossado durante entrevista coletiva.

Perfil

Maurício Porfírio Rosa, de 66 anos, formou-se em Direito pela Universidade Pontifícia Católica de Goiás (PUC-GO). Em 2011, tomou posse como juiz substituto em segundo grau do TJGO.

Como juiz, passou pelas comarcas de Cavalcante, Crixás, Edéia, Nazário, Luziânia e Goiânia, onde atuou por cerca de 11 anos no Juizado da Infância e Juventude da Capital. Em 2009, ganhou uma premiação pelo Projeto Anjo da Guarda: O Direito de Toda Criança Crescer em Família, no concurso Experiências em Inovação Social, promovido pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) da Organização das Nações Unidas (ONU).

O magistrado também foi juiz eleitoral, diretor do Foro Eleitoral de Goiânia e conselheiro da Comissão Eleitoral da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) por três biênios.