PIADA
‘Largato’, ‘Bolo de cocô’: veja erros de português que divertem as redes sociais
O post com erros virou meme nas redes sociais
Uma publicação na rede social X (antigo Twitter) repercurtiu nas últimas semanas. O post que dizia “eh lindo o idioma português” ganhou destaque ao ser replicado diversas vezes com prints de conversas com palavras escritas de forma errada.
O post virou “trend” e é possível encontrar uma sequência de conversas engraçadas e que permitem mais de uma interpretação. Erros de pontuação, acentuação e conjugação verbal são comuns mas podem causas situações embaraçosas.
Confira algumas frases que entraram na trend:
“Foge da minha ossada”
- A expressão correta é “foge da minha alçada”, que significa “não está no meu campo de atuação”.
- Exemplo de uso: “Posso consolar você, mas não vou conversar com ela, não. Foge da minha alçada”.
- “Ossada” se refere a um conjunto de ossos.
“Lanche na casa do amigo e a esposa dele estava uma delícia”
- A frase é ambígua devido a erros de paralelismo e pontuação.
- A intenção era dizer que o lanche estava uma delícia, não a esposa.
- Correções possíveis:
- “Lanche na casa do amigo e da esposa dele: estava uma delícia.”
- “O lanche na casa do meu amigo e da esposa dele estava uma delícia.”
- Importância de manter a simetria nas construções para evitar ambiguidades.
“Dessem, decem, davam”
- O verbo “dar” no pretérito imperfeito do subjuntivo deve ser escrito como “dessem” (com “ss”).
- “Descem” (com “sc”) é do verbo “descer” no presente do indicativo.
- “Davam” expressa um hábito do passado e não uma condição.
“Largato”
- A forma correta é “lagarto”.
- É comum a troca da posição da letra “r”, resultando em “largato” e “largatixa”.
“Vendo, 140 crianças de 4 a 5 anos”
- A falta de pontuação e palavras pode gerar ambiguidades.
- Correção: “Vendo bicicleta infantil por R$ 140. Para crianças de 4 a 5 anos.”
- Não se deve separar o verbo do objeto direto com vírgula.
“Entrarão na minha casa, roubarão tudo!”
- Confusão entre “am” e “ão” na conjugação verbal.
- “Am” é usado para ações do passado (ex: “roubaram minha casa ontem”).
- “ão” é usado para ações futuras (ex: “Eles descansarão muito”).
- A frase parecia prever a invasão, em vez de relatar um roubo ocorrido.
“Bolo de cocô?”
- Diferença entre “coco” (fruta) e “cocô” (fezes).
- “Coco” é paroxítona e não é acentuada, enquanto “cocô” é oxítona e é acentuada.