Líder do governo diz que taxa ao agro fará setor economizar para escoar os produtos
"Se não recuperarmos as GOs (rodovias), pontes, construção, não tenham dúvida que para escoar a produção o custo seria superior ao da taxa", diz Bruno Peixoto
Líder do governo Ronaldo Caiado (União Brasil), o deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil) saiu em defesa do governador como aliado do agro em relação ao projeto de taxação do setor. “Se não recuperarmos as GOs (rodovias), pontes, construção… não tenham dúvida que para escoar a produção o custo seria superior ao da taxa”, disse aos produtores que ocupavam o parlamento.
A fala ocorre em momento que tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) projeto de taxação do agro. Destaca-se, a contribuição pode chegar até 1,65% e serve para compensar a perda de arrecadação do ICMS por medida do governo federal, conforme justifica o Estado.
Esta, contudo, não terá incidência em toda a produção agropecuária. Serão contribuintes produtores de milho, soja, cana de açúcar, carnes e minérios. A proposta do governo estadual é que o valor arrecadado vá para um fundo e seja investido na infraestrutura do Estado.
“Conversamos com a secretária de Economia e com o governador exaustivamente. Cortou aluguéis, mais de 3 mil cargos comissionados… Ele fez tudo que foi possível. Quando houve a redução do ICMS e já havia previsão para o orçamento de 2023 na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e de investimentos, não houve condições de ter os investimentos necessários.”
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