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Líder do ranking mundial de exportação de carne de frango há 10 anos, o Brasil trabalha para assegurar a qualidade e sanidade – além de preços competitivos – na venda do produto para 150 países. A afirmação é do assessor técnico da Comissão Nacional de Aves e Suínos, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Victor Ayres.
Ayres disse nesta quinta-feira (3) que o resultado decorre da capacidade produtiva do Brasil, que gera produtos de qualidade e em quantidade regular, de acordo com os requisitos exigidos pelos importadores. Segundo ele, o país vende aproximadamente 40% da carne de frango exigida pelo mercado mundial, seguido pelos Estados Unidos (28%), União Europeia (9%), Tailândia (4%) e China (4%).
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que o setor bateu novo recorde de exportações do produto em julho, com embarques de 409,8 mil toneladas, e aumento de 21% em relação às 337,2 mil toneladas exportadas em igual período do ano passado. Em receita, renderam US$ 685,1 milhões, com acréscimo de 2,7% na mesma base de comparação.
Segundo Victor Ayres, a expectativa é que, em 2016, a abertura de novos mercados e o aumento das exportações eleve a produção brasileira de carne de frango em 3,8%, subindo das atuais 13 milhões de toneladas/ano para 13,5 milhões.
O Brasil é primeiro exportador, mas como produtor continua atrás dos Estados Unidos, que detêm 20% da produção mundial, enquanto Brasil e China têm participação de 15%, cada.