EUROPA

‘Loteria da vacina’ dá prêmios milionários para incentivar imunização na Polônia

Dinheiro irá tanto para cidadãos vacinados quanto para cidades que atingirem as maiores taxas de inoculação

Anúncio foi feito durante a abertura da Operação Cerrado Vivo 2021 (Foto: divulgação/Prefeitura de Goiânia)

Quanto vale a vacinação? Na Polônia, pode valer até 2 milhões de zlotys (quase R$ 3 milhões) para o município que atingir a maior taxa de vacinação no país e 1 milhão de zlotys (cerca de R$ 1,45 milhão) para as duas pessoas que tirarem os bilhetes certos na “loteria da vacina” —para concorrer, é preciso estar com as defesas anti-Covid-19 em dia.

Os prêmios são uma estratégia do governo, para acelerar sua campanha de vacinação, que até esta quinta (27) tinha inoculado as duas doses em 19,5% da população. Outros 22,8% receberam a primeira injeção, segundo dados do centro de controle de doenças europeu. Dos 30 países acompanhandos, a Polônia é o 15º.

Na loteria, além do prêmio principal, haverá dois sorteios de cerca de R$ 145 mil por mês, e 2.000 pessoas podem receber o equivalente a R$ 750 reais —cada imunizado pode participar quatro vezes. Um carro híbrido, scooters elétricos, vale-combustível e vale-seguro também estão entre as prendas sorteadas entre quem cumprir seu esquema de vacinação.

Para as administrações municipais, além do grande prêmio, há 49 cotas de 1 milhão de zlotys para a cidade que liderar a taxa de vacinação em sua região, e os 500 primeiros municípios que inocularem 75% de sua população vão receber 100 mil zlotyz (cerca de R$ 143 mil). A Polônia tem 2.478 municipalidades.

Dependendo de seu tamanho, a prefeitura pode pedir também verbas que variam de 10 mil a 40 mil zlotys (de R$ 15 mil a R$ 60 mil) para ações voltadas aos idosos.

A loteria e os prêmios vão custar ao governo o equivalente a R$ 200 milhões, segundo o responsável pela vacinação no país, Michał Dworczyk. “É muito dinheiro, mas é dinheiro para lidar com a pandemia o mais rápido possível. Acreditamos que vai aumentar o interesse pela vacinação”, afirmou.