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Luiza Trajano é eleita uma das mulheres mais influentes de 2021 pelo Financial Times

Presidente do conselho de administração da Magazine Luiza é a única brasileira na lista

Luíza Helena Trajano (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Luiza Trajano, presidente do conselho de administração da Magazine Luiza, foi escolhida umas das 25 mulheres mais influentes de 2021 pelo jornal britânico Financial Times nesta quinta (2). Ela é a única brasileira a aparecer na lista.

Na lista, Trajano é definida como uma das mulheres de negócios e líderes sociais mais notáveis do Brasil, considerada uma inspiração para empreendedores em todos os lugares -mesmo não sendo bem conhecida fora do país, o que, de acordo com o jornal, deveria ser.

O trabalho de Luiza Trajano em questões sociais envolvendo igualdade de gênero e raça foi destacado. O Financial Times diz que é ainda mais notável por conta da desigualdade social no Brasil, no qual “a elite empresarial costuma ser acusada de viver em uma bolha”.

O jornal destaca também sua história no empreendedorismo. Trajano começou a trabalhar aos 17 anos na loja de calçados da família, no município de Franca (SP), e transformou o negócio varejista em uma das maiores potências da América Latina.

Segundo o jornal, o grupo Magazine Luiza está avaliado em mais de US$ 10 bilhões (R$ 56,1 bilhões) e emprega mais de 40 mil funcionários.

A apresentação é assinada por Gillian Tett, presidente do conselho editorial do Financial Times.

A seleção das Mulheres do Ano é feita anualmente com o objetivo de celebrar não somente a influência, mas as conquistas femininas em diversos lugares do mundo.

Neste ano, as biografias foram escritas por personalidades como Jane Fraser, Christine Lagarde, Elizabeth Warren, Billie Jean King, Malala e Greta Thunberg.

A lista está dividida em três categorias: líderes, heroínas e criadoras. Na parte de líderes, na qual Trajano foi indicada, aparece a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) e a política norte-americana Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA.

Como criadoras, a atriz Scarlett Johansson e a produtora e roteirista Shonda Rhimes, ambas dos EUA, foram escolhidas, além da cineasta chinesa Chloé Zhao.

Dentre as heroínas, o jornal indicou a cientista de dados Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook que liberou à imprensa documentos da empresa após deixar seu cargo em maio deste ano e deu origem aos chamados Facebook Papers.

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