Lula quer levar Dilma à China como presidente de Banco do Brics em março
Presidente pretende que substituição de economista Marcos Troyjo por ela seja efetivada até o fim do mês
O presidente Lula (PT) pretende que a substituição do economista Marco Troyjo no Banco do Brics seja resolvida já nas próximas semanas, antes da viagem que ele fará à China, prevista para março. A candidata do petista para o cargo é a ex-presidente Dilma Rousseff, e ele pretende chegar ao gigante asiático com ela na comitiva.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já conversou com Troyjo sobre o desejo do governo de que ele renuncie ao cargo.
A permanência de Troyjo, indicado pelo governo de Jair Bolsonaro para o cargo, é considerada insustentável: entre outras críticas, ele chegou a chamar Lula de “presidiário” quando era comentarista da rádio Jovem Pan, em 2018.
Quando Bolsonaro chegou à Presidência da República, Troyjo foi convidado pelo então ministro Paulo Guedes para assumir a secretaria especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia.
Depois, em maio de 2020, o economista foi indicado por Guedes para presidir o Banco do Brics, quando foi eleito para um mandato de cinco anos —que só se encerraria em 2025. Ele tinha sido fundador do BricLab, centro de estudos sobre os Brics na Universidade de Colúmbia (EUA).
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