Mãe de Isabella Nardoni critica possível homenagem de Suzane von Richthofen à sua filha
Entrevista revela a indignação de Ana Carolina Oliveira em relação à homenagem
Em uma entrevista recente concedida a o canal de podcast “Palumbada Neles”, Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, expressou sua insatisfação em relação aos rumores de uma possível homenagem que Suzane von Richthofen estaria considerando fazer a sua filha, Isabella, que foi assassinada em 2008. Segundo relatos, a escolha do nome “Isabela” para o primeiro bebê de Richthofen, que está grávida, teria sido inspirada na história de Isabella Nardoni.
Esta suposta homenagem por parte de Richthofen, resultante de sua proximidade com Anna Jatobá, a madrasta condenada pelo homicídio de Isabella Nardoni, durante o período em que compartilharam a mesma cela no Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. O apresentador do podcast questionou Ana Carolina sobre sua opinião a respeito dessa questão delicada.
Ana Carolina Oliveira fez questão de expressar sua insatisfação e respeito pela memória de sua filha: “Eu escutei isso aí. Primeiro, vou falar o seguinte: minha filha não precisa da sua homenagem, ela precisa de homenagem minha, de homenagem boa, de pessoas que tem referência, e não você”, comentou. Ela explicou que cada pessoa tem o direito de escolher o nome de seus filhos, mas enfatizou a importância de garantir que a criança seja bem cuidada e rodeada de valores positivos. “Você tem o direito de colocar o nome da sua filha de Isabela. Que essa criança seja muito bem cuidada, coisa que você não conseguiu fazer com seus pais, que ela tenha boa referência (…) Por favor, se sua opinião for homenagear minha filha, esquece, sai dessa (…) Quem é você na fila do pão? (…) Me respeita como mãe”, acrescentou Ana Carolina.
O caso de Isabella Nardoni, que comoveu o Brasil em março de 2008, envolveu a queda fatal da menina de cinco anos do sexto andar de um prédio em São Paulo. Seu pai, Alexandre Nardoni, e sua madrasta, Anna Jatobá, foram condenados pelo homicídio em março de 2010, apesar de já estarem detidos desde 2008. A investigação concluiu que a queda não foi acidental, mas um ato de homicídio, com evidências de agressão.