Angústia

Mãe de Priscila Belfort faz apelo após 20 anos de buscas: ‘não quero esperar mais’

Priscila é personagem de uma série produzida pelo Disney + que relata os 20 anos de busca angustiante pela jovem

Após 20 anos de buscas malsucedidas pela filha Priscila Belfort, que desapareceu sem deixar rastros no Rio de Janeiro no dia 9 de janeiro de 2004, Jovita Belfort fez um apelo para que forças de segurança pública descubram o que aconteceu com a garota. As declarações foram dadas em entrevista ao portal Terra.

“Eu espero que vocês jornalistas realmente instiguem mesmo, perguntem, porque eu não quero esperar mais 20 anos. Eu nem estarei viva até lá. Já tem um ano que o caso está reaberto e eu realmente espero que vocês possam ver o processo. Fiquei sabendo que o processo está em sigilo. Depois de 20 anos, sigilo de quê? Mas enfim… e realmente houve falhas [na investigação]”, desabafa a mãe.

O caso de Priscila Belfort ganhou novamente destaque em razão de uma série que acaba entrar no ar na plataforma de streaming da Disney. A série se chama ‘Volta, Priscila’, e conta não só o caso da irmã do lutador Vitor Belfort, como relata também outros crimes parecidos que nunca foram desvendados.

Priscila sumiu depois que a mãe dela a levou para trabalhar, em um prédio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro. De acordo com a investigação, a moça chegou ao escritório por volta das 11h e fez algumas ligações telefônicas. Um funcionário da secretaria a viu caminhando desatenta, por volta das 13h, em uma avenida próxima ao prédio. Foi a última vez em que ela foi vista.

A mãe diz que Jovita estava com pouco dinheiro, sem cartões de banco e com o telefone celular descarregado. A polícia foi acionada na noite do mesmo dia. Vitor estava se preparando para disputa do cinturão do UFC em Las Vegas e, a despeito da tomenta emocional que enfrentava, ele venceu a luta.

Durante esses 20 anos, diversas hipóteses sobre o desaparecimento de Priscila foram levantadas. A linha de investigação seguida pela polícia foi inicialmente a de um possível sequestro, e depois a de que traficantes teriam matado a jovem. Nada foi comprovado.