Mãe de siamesas busca ajuda para ficar em Goiânia durante tratamento das filhas

Em busca de tratamento especializado para suas filhas gêmeas siamesas, uma mãe de Parauapebas, no Pará, está em Goiânia há oito meses. Kátia Márcia Cardoso, de 37 anos, deu à luz às gêmeas no Hospital Estadual da Mulher (Hemu) em 11 de outubro de 2023. Devido à gravidade da condição, as meninas foram imediatamente encaminhadas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanecem desde então.

Inicialmente internadas no Hemu, as gêmeas foram transferidas para a UTI do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) em 4 de dezembro de 2023. Em 24 de janeiro de 2024, uma das gêmeas, Larissa, passou por uma cirurgia de cateterismo no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugol), o que melhorou significativamente seu estado de saúde, permitindo que ela saísse do tubo respiratório.

Segundo explica Kátia, as gêmeas estão em tratamento para melhorar a função respiratória com o objetivo de poderem voltar para casa. A cirurgia de separação das meninas só será considerada após completarem um ano de idade, caso estejam em condições adequadas de saúde.

Mãe passa dificuldades

Kátia, que está sozinha em Goiânia enquanto o pai das meninas permanece no Pará, enfrenta dificuldades financeiras para continuar na cidade. Sua rotina envolve cuidados constantes com as filhas no hospital. Ela busca alugar uma casa próxima ao HECAD para estar perto em caso de emergências, mas os custos são elevados.

Além do aluguel, Kátia precisa de móveis e utensílios básicos para estabelecer um lar adequado para as filhas. As principais necessidades incluem uma cozinha equipada, camas e um vácuo portátil para os cuidados médicos das gêmeas. “A casa também deve ter um quintal murado, para que as meninas possam tomar sol pela manhã e se manter isoladas, prevenindo infecções enquanto adquirem imunidade”, lembra.

Ela disponibiliza o pix para quem puder ajudar: 94981783075.