Ao atender o pedido dos filhos para que comprasse um sorvete, a autônoma Fernanda Vicentina da Silva, 35 anos, foi impedida de realizar a compra por um segurança do McDonald’s. O caso, denunciado como racismo, aconteceu na última segunda-feira, 25, em loja na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. As informações são da Folha de São Paulo.
De acordo com Fernanda, o segurança a confundiu com uma pedinte. Quando ela estava sacando o cartão para o atendente, o segurança a mandou ir embora chamando-a de “vagabunda”. “Pedi para me respeitar e comecei a chorar. Os meninos também. Me senti muito humilhada, muito para baixo mesmo”, afirmou.
Na ocasião, testemunhas ligaram para a Polícia, que demorava a chegar. Após insistirem, foram informados de que as solicitações estavam sendo canceladas. Para a Folha de São Paulo, a PM afirmou não ter como confirmar a informação.
Uma das testemunhas, a professora universitária Priscila Quintal afirmou em postagem no Facebook que agentes disseram que não adiantaria ir na delegacia, porque “um advogado custa caro”. Ainda no mesmo post, Priscila repercutiu toda a situação. Após isso, a professora contou que advogados a procuraram para ajudar no caso.
Fernanda ainda chegou a ser ameaçada pelo segurança. “A senhora não sabe onde eu moro, eu sou do Capão Redondo”, teria dito ele, segundo Fernanda. Um Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado pela autônoma na terça, 26.
A rede de fast food se manifestou e afirmou que iria apurar internamento o ocorrido, enquanto o oficial segue afastado.