“Mais dois dias e faltariam produtos”, diz gerente da Ceasa-GO sobre bloqueios
Gerente de divisão técnica das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO), Josué Lopes Siqueira afirma…
Gerente de divisão técnica das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO), Josué Lopes Siqueira afirma que se os bloqueios durassem mais dois dias poderiam faltar produtos como batatas e cebolas. Segundo ele, contudo, a situação está normalizada desde quarta-feira (2).
Em relação a segunda-feira (31) e terça-feira (1º), dias mais tensos dos protestos de bolsonaristas nas rodovias, ele afirma que o impacto foi pequena. “Nada que causasse risco de desabastecimento. Teve algum transtorno, muitos compradores do Mato Grosso e Tocantins deixaram de vir, mas avisaram.”
Nesses dois dias, ele afirma que algumas mercadorias destinadas aqui a Goiânia ficaram bloqueadas, mas muitos caminhoneiros conseguiram desviar e chegar ao destino. “Alguns também foram liberados por se tratar de alimentos perecíveis.”
“Então, os preços não foram afetados. A rotina foi mantida. Altas e baixas são normais. Período chuvoso já tem muita instabilidade, normalmente”, completa. Ele cita que itens como banana, limão e melancia estão na entressafra, por isso sobe o preço. Já as verduras tem altas por causa do clima. “Às vezes chove demais, outras menos. Mas não tem a ver com os bloqueios.”
Por fim, o gerente da Ceasa-GO reforça que “hoje já está normalizado. Se mantivessem os bloqueios por mais dois dias já ia faltar. Batata, cebola…”.
Bloqueios
Nesta manhã de quinta-feira (3), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não tinham interdições nas rodovias federais que cortam Goiás. A atualização foi divulgada às 6h50. Até o fim da tarde de quarta-feira (2), três trechos na BR-364, BR-060 e BR-050 estavam parcialmente interditadas, mas foram liberados pelos manifestantes bolsonaristas que protestavam contra o resultado das eleições presidenciais e pediam intervenção federal.
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