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Manifestantes fecham rodovias em 11 estados após resultado das eleições; vídeos

Em Goiás, diversas pessoas impedem tráfego nas BRs 040, 060 e 153

Forças de segurança pública iniciam desobstrução de rodovias em Goiás (Foto: Divulgação/PRF) (Foto: CRBM / Divulgação)

Desde a noite do último domingo (30), onze estados brasileiros tiveram rodovias fechadas por manifestantes após a divulgação do resultado da eleição para presidente, na qual o petista Luiz Inácio Lula da Silva derrotou o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), equipes de gerenciamento se deslocam para os locais dos atos.

A PRF não divulgou a lista de todas as rodovias bloqueadas. No entanto, é possível ver relatos nas redes sociais sobre manifestações de caminhoneiros em estados como Goiás, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina.

Em Santa Catarina, os manifestantes bloquearam três pontos da BR-101. Diversas pessoas ocupam o Km 216, em Palhoça, Florianópolis, assim como os kms 22 e 24 em Joinville, sentido Curitiba.

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Imagens compartilhadas na web mostram bloqueio na BR-470, em Blumenau (SC), no trevo de acesso à cidade catarinense de Pomerode.

No Rio Grande do Sul, bloqueios totais e parciais foram confirmados pela PRF e pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).

BR-116, no Vale do Sinos em Porto Alegre, chegou a ser totalmente bloqueada, nos dois sentidos, mas começou a ter pontos liberados ao longo da madrugada desta segunda-feira (31). Por volta das 6h, os manifestantes se concentraram no acostamento. Às 7h30min, a rodovia estava totalmente liberada, conforme a PRF.

Em Goiás, segundo a concessionária Triunfo Concebra, as rodovias interditadas são:
  • BR-060 – Km 102, em Anápolis, nos dois sentidos;
  • BR-153 – Km 703, em Itumbiara, sentido norte;
  • BR-040 – Km 94 e Km 19, em Luziânia, nos dois sentidos.

Em Anápolis, o congestionamento é de 8,5 quilômetros. No Sul do estado, a fila de carros ultrapassa os 8 km.

Os manifestantes alegam que não aceitam o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Segundo a PRF, não há registros de violência até o momento.

*Com informações do Metrópoles e GZH