Brasília

Manifestantes tentam invadir a Câmara em protesto contra reforma da Previdência

Profissionais da segurança pública estão no Congresso Nacional protestando contra a reforma da Previdência

Um grupo de manifestantes contrários à reforma da Previdência tentou invadir hoje (18) a Câmara de Deputados. Os manifestantes, em sua maioria policiais civis, chegaram a passar pela chapelaria, entrada principal da Câmara que dá acesso aos salões negro e verde. Eles quebraram parte dos vidros da portaria principal da Câmara, mas foram contidos pela Polícia Legislativa, que formou uma barreira de segurança e reagiu com bombas de gás lacrimogêneo.

Após a confusão, parte do grupo dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional. Não há informações sobre feridos ou detidos. A segurança nas portarias foi reforçada e a circulação entre o Senado e a Câmara está restrita.

Desde o final da manhã, o grupo formado por cerca de 3 mil policiais civis, militares, guardas municipais, entre outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de reforma da Previdência. O texto original encaminhado pelo governo previa o fim da aposentadoria especial para a categoria.

O protesto foi organizado pela União de Policias do Brasil (UPB), que pretendia protocolar um pedido de retirada dos policiais da proposta de reforma do governo. Havia também a previsão de uma reunião com integrantes da base aliada do governo.

Representantes de sindicatos do setor de segurança pública tentaram invadir o Congresso Nacional nesta terça-feira (18) em protesto contra a reforma da Previdência. Vidros da chapelaria, principal entrada do Congresso, foram quebrados. O protesto começou na Esplanada dos Ministérios, onde foram colocados cruzes e caixões, que foram queimados. Depois, um grupo desceu para o Congresso e tentou invadir o local. Eles foram contidos pela Polícia Legislativa, que usou gás de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Não há informações sobre feridos ou presos. Todos os acessos da Casa estão fechados e com segurança reforçada. A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) informou estar contra a reforma da Previdência como um todo, não apenas os itens que afetam a categoria. “A federação e outras entidades de segurança pública, reunidas na União dos Policiais do Brasil, estão neste momento em frente lá Congresso Nacional em ato contra a PEC 287”, diz a federação. Segundo Fenapef, há no local policiais civis, federais e rodoviários. Os policiais não querem ser enquadrados, por exemplo, na idade mínima de 60 anos. O grupo começou a se concentrar em frente ao Congresso por volta das 13h, com cartazes contra a PEC 247 e a reforma previdenciária. Parte do grupo subiu pela rampa do Congresso, que dá acesso ao salão negro, espaço normalmente usado em eventos. Policiais legislativos cercam todo o local.

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