Em seu discurso na Convenção Nacional do PSDB, o governador Marconi Perillo comparou as trajetórias do ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-2010) para demonstrar que o líder tucano “foi o melhor presidente da história do Brasil”, porque “tem as mãos limpas, é decente e ético” e “fez um governo de responsabilidade fiscal e de grandes reformas”.
“Durante 12 anos, o líder do lulo-petismo tentou desqualificar as gestões do presidente Fernando Henrique Cardoso, o maior presidente da história desse País”, afirmou Marconi. “Pois bem, hoje FHC vai a Nova York e é aplaudido de pé várias vezes, o tempo inteiro. Vai a Comandatuba é aplaudido. Por onde passa o presidente Fernando Henrique, as pessoas fazem questão de reverenciá-lo, de apoiá-lo, de aplaudi-lo, porque é um homem digno, sua Presidência foi de mãos limpas, com honestidade, da decência, da ética”, afirmou o governador.
Em seguida, o governador estabeleceu a comparação com Lula: “Mas ao contrário, o líder do lulo-petismo não pode ir a restaurante, não pode andar nas ruas. As pessoas estão sem paciência com eles”, disse, para em seguida afirmar que o tempo deu-lhe a razão por ter chamado Lula de “canalha” na convenção de 2010 (leia abaixo). “Eu vejo as notícias sobre o Petrolão e fico imaginando se o nosso presidente Fernando Henrique não tivesse tido a coragem de privatizar a Vale, a CSN, a Embraer, as teles, imaginem, imaginem essas empresas todas nas mãos dos governos do PT. Não sobraria nada, nada!”, disse Marconi.
O governador afirmou que o partido precisa retomar a agenda de reformas e realizações que marcaram os dois mandatos do PSDB à frente da Presidência, de forma a restabelecer a confiança no País. Marconi relembrou as medidas econômicas e fiscais adotadas por Fernando Henrique para afirmar que os tucanos têm de formular uma nova plataforma econômica e política para o País. “Parabéns, presidente Fernando Henrique, pela lei responsabilidade fiscal, pelo Proer, pelas reformas, parabéns pela coragem de fazer mudanças e reforma, pela ordem econômica, de fazer as reformas administrativa, previdenciária. Nós precisamos de novo dessa agenda para o Brasil”, disse Marconi.