Aumentando o tom

Marconi diz que “oposição é um cachorrinho que corre atrás do carro”

As alfinetadas aumentaram o tom e demonstram que a tendência é o clima eleitoral ficar mais tenso.

O governador Marconi Perillo (PSDB) aumentou a artilharia contra os principais rivais na disputa ao governo, em outubro.

As alfinetadas aumentaram o tom e demonstram que a tendência é o clima eleitoral ficar mais tenso.

Marconi fez críticas pontuais às promessas não cumpridas e as recentes gestões do PMDB, que teriam deixado Goiânia em situação lastimável, na opinião dele, a ponto de “não conseguir recolher o lixo”.

Após as críticas de Iris Rezende (PMDB) e Ronaldo Caiado (DEM) quanto ao sistema de segurança pública, Marconi saiu em defesa das conquistas do atual governo e ironizou a suposta falta de sincronismo com a modernidade do grupo opositor, que não vence uma eleição estadual desde 1994.

Para os anistiados da Caixego, na última quinta-feira, ele foi incisivo e disse que a oposição quer ganhar as eleições de qualquer jeito: “Não importa se vão dar conta ou não”.

Marconi desqualificou a noção de administração pública do grupo e disse que eles pagavam atrasados os servidores públicos, prejudicando, assim, toda a economia do estado: “Saíram do governo há 20 anos. Eles pensam ainda como aquele celular analógico, aquele tijolão. Estamos na era da tecnologia, não é fácil administrar, pagar servidor em dia, valorizar a classe, pagar o 13º em dia, dar data-base… Mas, eles não estão acostumados com isso, nunca fizeram. Se por ventura ganhassem seria igual àquele cachorrinho que sai correndo atrás do carro na poeira e quando o carro para não sabe o que fazer”.

DISCURSO

Marconi disse que o grupo é bom para fazer discurso, mas que não resolve nada. Ele lembrou que o peemedebista Iris Rezende disse que  prometeu resolver o problema do transporte em seis meses. “E são bravateiros! São de discurso! Falaram que em seis meses resolveriam o problema do transporte público em Goiânia. Resolveu nada! Fez foi piorar”.

A crise financeira da Prefeitura foi pontuada: “Agora o problema na Prefeitura de Goiânia parece que não é de ninguém, deixaram uma bomba, o problema tá aí. Nem o lixo eles dão conta de recolher, e tem gente que ainda fala: ‘é culpa do Marconi'”.

O gestor desafiou o grupo peemedebista a mostrar quanto ganhava um policial militar quando Iris governou Goiás: “Se fizermos um comparativo do salário pago pelo PMDB aos policiais militares quando estava no governo e do que é pago hoje, dolarizando os valores, nós pagamos cinco vezes mais”.