Tecnologia

Marina promete aumento de recursos para ciência e tecnologia

Ela promete ampliar os recursos para a área e alcançar o índice de 2% do PIB

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A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, prometeu hoje (20) ampliar os recursos para as áreas de tecnologia, ciência e inovação. Segundo ela, há hoje uma “grande perda de empregos principalmente no setor industrial” devido aos baixos investimentos que, atualmente, giram em torno de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Ela promete ampliar os recursos para a área e alcançar o índice de 2% do PIB.

Em coletiva de imprensa na cidade de Campinas (SP), Marina prometeu ampliar os cursos de pós-graduação e os suportes a universidades e institutos para que promovam mais pesquisas de inovação.

De acordo com a candidata, é necessário estimular as prefeituras a investirem no desenvolvimento social. Ao defender o aperfeiçoamento de programas como o Ciência sem Fronteiras, Marina prometeu o incentivo a iniciativas de empresas inovadoras por meio de incubadoras e polos tecnológicos. Ela também defendeu o “acesso à internet como serviço essencial” no país.

“Equipar escolas para as novas tecnologias, bem como alunos e professores, para que possam ter condições de exercer suas atividades com o aperfeiçoamento desses meios tão necessários no processo de conhecimento e aprendizagem”, declarou.

A candidata comentou ainda o erro na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013. Marina disse que não faz prejulgamentos e que vai aguardar a apuração sobre o erro, mas que acredita que o caso é um retrato de má gestão. “Isso é o retrato de mais uma instituição respeitada no país, com técnicos competentes e comprometidos, que, em função da má qualidade da política, de má gestores, está criando esse tipo de situação completamente inaceitável para o padrão que deve ter uma instituição como tem o IBGE”.

Marina voltou a falar sobre uma de suas principais bandeiras, que é a redução do desmatamento com aumento da produtividade. “Nós devemos é aumentar a produção por ganho de produtividade. Isso requer tecnologia, inovação, infraestrutura logística”, afirmou, acrescentando ainda que essas novas práticas agrícolas precisam ser universalizadas “para que não se queira voltar ao tempo de aumentar produção por expansão predatória da fronteira agrícola”.