CIRURGIA DE EMERGÊNCIA

Médico retira tumor de 46 kg da barriga de paciente no Rio de Janeiro

Após o procedimento cirúrgico, a paciente de 45 anos segue internada no CTI

Morre mulher que teve tumor de 46kg retirado em cirurgia de emergência no Rio (Foto: Reprodução - Instagram)

Uma mulher de 45 anos realizou uma cirurgia de emergência, na quarta-feira (31), para retirar um tumor de aproximadamente 46 kg, no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. O cirurgião geral, Glaucio Boechat, realizou o procedimento e relatou que a paciente procurou atendimento por estar com falta de ar. Por conta do tumor, a mulher, de 1,45m, estava pesando 150 kg.

“A paciente chegou em estado grave, com falta de ar extrema, não conseguia nem deitar. Ela tinha dificuldades até para falar”, relatou Boechat.

A paciente procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade por conta de falta de ar e dores no abdômen. Ela foi transferida para o hospital, e a equipe médica decidiu fazer a internação e o procedimento cirúrgico. De acordo com Boechat, a cirurgia durou horas.

Na manhã desta quinta-feira, a paciente segue no CTI do hospital por conta do procedimento. Mas o cirurgião informou que ela já está lúcida, estável. Além de estar respirando sem aparelhos e se alimentando.

A paciente é natural da cidade de Volta Grande, em Minas Gerais, mas já mora em Itaperuna há aproximadamente 10 anos. A família da paciente relatou à equipe médica, que ela já estava com esse tumor há 5 anos.

O cirurgião que já trabalha há 23 anos contou que nunca vivenciou uma cirurgia como essa. Segundo ele, após a cirurgia, o caso ganhou destaque na cidade e tem recebido muitas ligações para

“A gente opera muita coisa grave, esse hospital é referência para 14 municípios, mas esse tumor era muito grande. Um tumor desse tamanho, eu nunca vi”, contou Boechat.

Após a retirada, o material foi encaminhado para uma biópsia para ser analisado onde o tumor começou. O resultado da biópsia deve ser divulgado em 15 dias. Boechat explicou que como não acompanhou a paciente desde o início, não consegue confirmar a origem do tumor, mas acredita que tenha iniciado no útero.

Ele ainda ressaltou que só depois da biópsia conseguirá saber se esse tumor pode ser considerado um dos maiores já operados.