Menino morre de apendicite após diagnóstico errado de acúmulo de gases em São Paulo
Um menino de 11 anos morreu de apendicite após buscar por duas vezes atendimento na Unidade…
Um menino de 11 anos morreu de apendicite após buscar por duas vezes atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. A família da criança acusa médicos de negligência após ser erroneamente diagnosticada com acúmulo de gases. O caso aconteceu no último sábado (21).
A mãe de Luan, Carla Gaspar, relatou em uma rede social toda a saga dos últimos dias do filho. Segundo ela, a criança foi levada à UPA Santo Eduardo após se queixar de dores e inchaço na barriga. A primeira ida no local ocorreu no último dia 15 agosto. Na ocasião, a criança foi medicada e mandado de volta para casa.
Menino que morreu de apendicite volta para o hospital
Três dias depois, a criança voltou a se queixar de dores na barriga e os pais o levaram na UPA novamente. Dessa vez, o menino passou por exames de raio-x, mas o médico, novamente, relatou que o menino estava com acúmulo de gases. Por causa disso, o profissional receitou um remédio para alívio do problema e o mandou para a casa.
Dois dias depois, o menino voltou a sentir dores na barriga, mas, desta vez, a mãe decidiu levá-lo para o Pronto Socorro Municipal de Itapecerica da Serra. Ao tocar na barriga do menino, o médico já deduziu que o menino estava com o apêndice estourado.
Menino que morreu de apendicite é transferido de hospital
Uma ambulância foi solicitada para transferir o menino com urgência para o Hospital Geral de Itapecerica da Serra. Na unidade, o menino passou por uma cirurgia de emergência com duração de mais de duas horas.
Após o procedimento, Luan foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e a mãe havia dado tudo certo. Porém, durante à noite, o menino apresentou febre alta, em torno dos 40.8 graus, e com a pressão oscilando baixa, entre 5 por 7 e 6 por 3.
No último sábado, um equipe entrou no quarto para trocar a sonda já que a criança não estava fazendo as necessidades fisiológicas. Porém, nesse momento, o menino não resistiu e morreu.
No fim, a mãe declarou que o caso não ficará impune. “Eu te juro, meu filho, com todas as minhas forças, que essa negligência não vai ficar impune”.