Morte

Mesário infarta e morre em zona eleitoral no Rio de Janeiro

O homem de 50 anos morreu no local da votação. A seção foi transferida para outra sala no mesmo colégio e a votação continuou normalmente

O mesário João Carlos Félix, de 50 anos, que trabalhava na 156ª zona eleitoral, localizada no Centro Federal de Educação Tecnológica de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, teve um ataque cardíaco e morreu no local nesta manhã. Ao fazer o primeiro balanço do andamento das votações no segundo turno no estado, a diretora-geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), Adriana Brandão, lamentou a morte e se solidarizou com a família dele.

“Lamentavelmente aconteceu e eu gostaria de aproveitar a oportunidade para, em nome do TRE do Rio, prestar minha solidariedade à família deste mesário que estava ali em uma missão nobre e de cidadania”.

A seção em que ocorreu o óbito foi deslocada para outra sala e a votação continuou normalmente e sem nenhum processo de descontinuidade. O Tribunal Regional Eleitoral informou que, em todo o estado, 111 urnas eletrônicas tiveram que ser substituídas em todo o estado, o equivalente a 0,003% do total de 33.901 mil urnas disponibilizadas para as 165 zonas eleitorais dos 92 municípios fluminenses. Deste total, 57 urnas foram substituídas na capital, o maior número, onde votam 4,8 milhões de eleitores, em 49 zonas eleitores, distribuídas por 1,4 mil locais de votação.

Segundo a diretora-geral, o processo de votação no estado ocorre em clima de tranquilidade e sem registro até agora de nenhuma prisão por prática de boca de urna ou de qualquer outro tipo de violação da legislação eleitoral.

Para Adriana Brandão, a normalidade já era esperada, principalmente em razão do menor número de candidatos. “São apenas dois candidatos, a eleição está bem tranquila e o eleitor não vem encontrando problemas. Não há registro de filas, de prisões e está tudo transcorrendo dentro da maior normalidade”.

Em relação ao processo de votação biométrica, a diretora garantiu que, neste segundo turno, o eleitor vem absorvendo melhor o processo o que ajuda na agilização da votação. “Houve no primeiro turno uma certa confusão entre os eleitores, principalmente em relação aos 4,6 milhões de eleitores que estavam votando biometricamente a partir do banco dedados do Detran. Graças ao trabalho de informação da imprensa isso não vem ocorrendo neste segundo turno”.