Metrô de SP é condenado após funcionário chamar mulher de urubu e aleijada
O Metrô chegou a enviar uma carta a ela, lamentando o episódio e dizendo que o responsável já havia sido identificado e que aplicaria as medidas cabíveis para puni-lo
A Justiça de São Paulo condenou o Metrô a indenizar em R$ 15 mil uma mulher chamada de “urubu” e “aleijada” por um funcionário.
Uma passageira foi xingada por um funcionário do metrô ao entrar na estação República do metrô em janeiro de 2019.
O Metrô chegou a enviar uma carta a ela, lamentando o episódio e dizendo que o responsável já havia sido identificado e que aplicaria as medidas cabíveis para puni-lo.
A mulher entrou com uma ação na Justiça pedindo indenização por danos morais. A quantia solicitada era de R$ 29 mil.
No ano passado, um juiz da 4ª Vara Cível acatou o pedido da passageira, mas considerou o valor pedido muito alto, e fixou a punição em R$ 5 mil.
A mulher entrou com recurso e o caso foi parar na segunda instância. Os magistrados concluíram que o valor era, de fato, muito baixo e o elevaram para R$ 15 mil. “Em se tratando de uma empresa pública estadual, com capital social superior a R$ 36 bilhões, a fixação de meros R$ 5 mil a título de intenização não é suficiente para coibir a prática de novos atos”, diz a decisão, assinada pelo desembargador Maia da Rocha.
O UOL entrou em contato com o Metrô de São Paulo para posicionamento sobre o caso. O texto será atualizado em caso de retorno.