Justiça

Miltinho da Van, preso por morte de dançarina goiana, irá a júri popular no RJ

Amanda foi assassinada por Milton dentro de casa, depois de uma briga.

Milton Severiano Vieira, que foi acusado de ter assassinado a própria mulher, a ex-dançarina de funk Amanda Bueno, de 29 anos, em abril de 2015, será julgado em júri popular. As informações são do jornal Extra.

Amanda foi assassinada por Milton dentro de casa, depois de uma briga. Após bater onze vezes com a cabeça da mulher contra o chão, Milton ainda desferiu socos contra ela desacordada, deu um tiro de pistola em sua cabeça, e outros cinco tiros de escopeta.

O assassinato foi flagrado pelas câmeras de segurança da própria residência do casal. Amanda era conhecida como “Musa do Funk” e era ex-dançarina do grupo Gaiola das Popozudas.

As investigações da Polícia Civil mostraram que Amanda foi morta por motivos passionais. A vítima e Miltinho ficaram noivos quatro dias antes do crime.

O CRIME

De acordo com o que foi apurado pela polícia, no dia seguinte ao noivado do casal, a dançarina disse ter duas revelações do seu passado para fazer ao companheiro. Durante a conversa, Amanda contou que havia trabalhado na boate de striptease Império e que fora condenada por tentar matar uma colega, dentro do estabelecimento, na cidade de Taguatinga, em Brasília.

Também em depoimento, Miltinho disse que, ao voltar para casa depois do encontro, os móveis da residência estavam “parcialmente destruídos” – a funkeira teria feito isso por estar com ciúmes da outra moça e por desconfiar que ele “mantinha relacionamento afetivo e sexual” com ela. Os dois discutiram e, depois de gritos e palavrões dentro da mansão, o bate-boca evoluiu para agressões físicas.

Miltinho da Van jogou a dançarina no jardim e bateu com a cabeça dela pelo menos 12 vezes no chão. Em seguida, deu dez coronhadas na funkeira. Com uma escopeta, lhe deu ainda cinco tiros e, segundos depois, rendeu funcionários e roubou um Gol. O criminoso fugiu com o carro e acabou sendo capturado por agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) ao capotar na Via Dutra.