Ministério da Saúde inclui crianças no plano de vacinação contra a Covid
O Ministério da Saúde incluiu as crianças no plano de vacinação nesta quarta-feira (5), e…
O Ministério da Saúde incluiu as crianças no plano de vacinação nesta quarta-feira (5), e divulgou as regras para a imunização desse grupo de 5 a 11 anos. Segundo a pasta, a vacinação será feita em ordem decrescente de idade, ou seja, das crianças mais velhas para as mais novas, com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente.
Além disso, a autorização por escrito só será necessária se não houver pai, mãe ou responsável presente no momento em que a criança for vacinada. O Ministério da Saúde orienta que os pais “procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, mas não exigirá receita médica.
O intervalo entre a primeira e a segunda dose será de oito semanas. O maior prazo, segundo a pasta, também pode reduzir o risco de que as crianças desenvolvam algum efeito adverso.
Queiroga afirmou que a segurança e a eficácia da vacina pediátrica da Pfizer já foram atestada por diversas agências internacionais. “Isso foi testado através de ensaios clínicos e já logrou aprovação em agências sanitárias respeitáveis, a exemplo do FDA [agência dos Estados Unidos], da Agência Europeia de Medicamentos, e agora teve o aval da Anvisa. Portanto, a Anvisa atestou a segurança regulatória”, disse.
Diferença
A vacina para crianças tem diferenças em relação à aplicada em adultos. Veja:
– A dose é 1/3 da formulação já aprovada no Brasil;
– A dosagem é de 10 microgramas;
– A criança que completar 12 anos entre a primeira e a segunda dose deve manter a dose pediátrica;
Vacina aprovada pela Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 16 de dezembro o uso de uma versão pediátrica da vacina da Pfizer para aplicação nas crianças de 5 a 11 anos. Já no dia 23 de dezembro, o Ministério da Saúde abriu a consulta pública até 2 de janeiro sobre a imunização.
Na quarta-feira (4), o Ministério da Saúde apresentou os resultados da consulta pública e também convidou entidades e profissionais ligados ao tema para uma audiência pública, em que foi defendida por especialistas a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.