Ministério Público do Rio denuncia Dr. Jairinho e Monique Medeiros pela morte de Henry
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) ofereceu denúncia, na manhã desta quinta-feira (6),…
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) ofereceu denúncia, na manhã desta quinta-feira (6), contra o vereador Dr. Jairinho (sem partido) e a professora Monique Medeiros pela morte do garoto Henry Borel, de 4 anos. O crime ocorreu no último dia 8 de março, após o garoto ter sido alvo de severas agressões no apartamento em que morava com a mãe e e padrasto na capital fluminense. O órgão ainda pediu a prisão preventiva do casal.
Jairinho foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunha. Já Monique foi denunciada por tortura omissiva, homicídio, falsidade ideológica e coação de testemunha. O documento foi formulado pelo promotor Marcos Kac e destaca que o casal tentou intimidar e cercear testemunhas, direcionar depoimentos e confundir as investigações.
A denúncia ainda traz que o crime “foi cometido por motivo torpe, eis que o denunciado decidiu ceifar a vida da vítima em virtude de acreditar que a criança atrapalhava a relação dele com a mãe de Henry”.
Além disso, Marcos pontua que o delito foi praticado “mediante recurso que impossibilitou ou ao menos dificultou a defesa da vítima, eis que a mesma não teve a menor chance de escapar dos golpes que lhe eram desferidos, diante de sua tenra idade e da superioridade de força com que foi surpreendida pelas inopinadas agressões do denunciado”.
Por fim, o promotor destaca que “o crime foi executado com meio cruel, tendo em vista que o denunciado infligiu à pequena vítima intenso sofrimento físico, tendo em vista as múltiplas lesões que lhes foram causadas, revelando, desta forma, uma brutalidade fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de piedade”.
Investigações
As investigações apontam que Monique manteve um relacionamento com Jairinho apesar de todos os sinais de agressões que o filho era submetido. Desse jeito, ficou entendido que a mãe da criança teria contribuído para a morte da criança, já que não o afastou do parlamentar.
Jairinho também foi indicado por dois outros episódios de tortura contra o menino em fevereiro. Em um deles, a criança e a babá, Thayná Oliveira, relataram as agressões através de uma ligação para Monique enquanto ela estava em um salão de beleza. Por causa disso, a mãe está respondendo por tortura e omissão.
*Com informações do G1