Ministério Público do Trabalho autua UFG após morte de aluno em misturador de ração
O MPT solicitou equipamentos para impedir acesso à parte do misturador onde o estudante Lucas Silva Mariano, de 21 anos, caiu
O Ministério Público do Trabalho (MPT) notificou a Universidade Federal de Goiás (UFG) a corrigir nove irregularidades encontradas na Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ) e solicitou doze medidas de proteção. O MPT alega que não havia certificados de treinamentos do operador de máquinas e equipamentos e listou seis medidas a serem tomadas pela UFG para garantir a segurança do trabalho.
Entre as mudanças, o MPT solicitou equipamentos para impedir acesso à parte do misturador onde o estudante de Medicina Veterinária Lucas Silva Mariano, de 21 anos, caiu. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O acidente aconteceu no dia 24 de junho.
O MPT ainda solicitou adequações de espaços; análises das condições psicofisiológicas dos trabalhadores; inspeção rotineira das máquinas pelo funcionário responsável para verificar as condições de segurança; manutenção preventiva; e a elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que visa desenvolver medidas de proteção coletiva e fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados.
A vistoria foi realizada no dia 26 de junho após denúncia anônima. A investigação da morte é conduzida pela Superintendência Técnico-Científico de Goiás (SPTC-GO). A perícia ainda está em andamento.