INVESTIGAÇÃO

Ministério Público vai apurar caso de PMs filmados agredindo jovens em Catalão

Vídeo mostra quando PMs agridem os jovens com chutes e golpes de cassetete, mesmo quando um deles está caído no chão

Vídeo mostra PMs agredindo jovens com chutes e golpes de cassetete, em Catalão (Foto: Reprodução - Internet)

O Ministério Público de Goiás vai apurar o caso dos policiais militares filmados agredindo três jovens em Catalão, no Sudeste de Goiás. No vídeo, os PMs agridem os jovens com chutes e golpes de cassetete, mesmo quando um deles está caído no chão. A ocorrência aconteceu por volta de 21h de segunda-feira (3), já no final da Festa do Rosário, que acontece anualmente na cidade.

De acordo com o MP-GO, o procedimento foi instaurado na terça-feira (4) e tem como objetivo averiguar quem são os policiais militares envolvidos; as vítimas, bem como as lesões que elas sofreram ou teriam sofrido e também a motivação.

As diligências começaram a ser cumpridas na quarta-feira (5). Entre as ações estão o pedido de informação a respeito dos policiais envolvidos e requisição ao IML para verificar se foi realizado o exame de corpo de delito das vítimas.

Em nota, a Polícia Militar informou que “assim que tomou conhecimento dos fatos, instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar a fim de apurar todas as circunstâncias quem envolvem o caso”.

Segundo a 4ª Promotoria de Justiça de Catalão, independentemente da investigação interna conduzida pela Polícia Militar, o MP-GO também acompanhará o caso por meio de procedimento investigatório próprio.

PMs foram filmados agredindo jovens

De acordo com uma testemunha, depois das agressões os jovens foram internados na Santa Casa de Catalão. Um deles teve uma fratura na perna e os outros dois tiveram ferimentos leves. O motivo da briga não foi informado e o caso não foi registrado na Polícia Civil.

No vídeo, um dos rapazes é agredido mesmo caído no chão. Além disso, aparecem duas mulheres, que ficam na calçada enquanto as agressões acontecem.

Como os nomes dos jovens não foram divulgados, o Mais Goiás não conseguiu o estado de saúde deles até a última atualização desta reportagem. Da mesma maneira, o portal não conseguiu contato com os policiais militares envolvidos no caso para ouvir a versão deles sobre os fatos. Espaço está aberto.