Ministro de Bolsonaro apoia PEC da Transição para salário, auxílio e estabilidade “para o primeiro ano do governo”
"O posicionamento que defenderei no Progressistas é o de aprovar uma PEC, sim, mas para a transição, para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo"
Ainda segundo ele, os demais temas deverão ser debatidos no Congresso. Apesar disso, ele afirma que “o posicionamento que defenderei no Progressistas é o de aprovar uma PEC, sim, mas para a transição, para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo”.
A PEC de Transição, como é chamada, deve passar inicialmente pelo Senado. No Casa Alta do Congresso, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e outros líderes pediram mais tempo para o tema. Pacheco, junto do presidente da Câmara Federal Arthur Lira (PP-AL), já sinalizou apoio à proposta. A PEC fura o teto de gastos em até R$ 175 bilhões.
Nota de Ciro Nogueira sobre a PEC da Transição:
“A PEC da Transição, como o próprio nome diz, é para a TRANSIÇÃO. Deve garantir somente os pontos comuns das duas candidaturas: 600 reais de auxílio e aumento real do salário mínimo em 2023.TODOS os outros temas da agenda do novo governo merecem ser, primeiro, conhecidos, assim como sua política econômica. E, depois, discutidos com a legitimidade do novo Congresso.
Todos os parlamentares que compõem a base do atual governo e apoiam uma agenda econômica diametralmente oposta à que foi eleita e ainda é desconhecida nos detalhes têm o direito de se posicionar livremente.O posicionamento que defenderei no Progressistas é o de aprovar uma PEC, sim, mas para a transição, para garantir estabilidade para o primeiro ano do governo.
O Congresso atual, que sai, não pode cassar a prerrogativa do novo, que chega legitimado pelo povo nas urnas e ainda nem assumiu. Não pode chancelar decisões dos próximos quatro anos no apagar das luzes. A vontade popular tem de ser respeitada.”
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