Ministro diz que média móvel de casos da Covid recuou 65% em 2 meses
Para Queiroga, resultado tem relação direta com a vacinação
O Ministro Marcelo Queiroga (Saúde) utilizou o Twitter para informar que o Brasil reduziu a média móvel de casos em 65% nos últimos dois meses. “O Brasil registrou a menor média móvel de casos Covid-19 em 2021: 25,7 mil”, escreveu nas redes sociais nesta tarde de quarta-feira (1º).
Ainda segundo o ministro, o resultado tem ligação direta com a vacinação. “É o brasileiro se vacinando e dando exemplo ao mundo.”
📊Boa notícia: O Brasil registrou a menor média móvel de casos #Covid19 em 2021: 25,7 mil. 📉REDUÇÃO de 65% em dois meses.
Isso é resultado da vacinação avançando cada vez mais pelo país. É o brasileiro se vacinando e dando exemplo ao mundo 🚀🇧🇷
— Marcelo Queiroga 🇧🇷🇧🇷 (@mqueiroga2) September 1, 2021
Na terça-feira (31), segundo o consórcio da imprensa que apura os números da Covid, o Brasil registrou 26.759 infecções pela doença. Nos última sete dias, o número diagnósticos fez média de 23.266 – menor registro desde 11 de novembro (22.581).
A conta, do Ministro, contudo, diz respeito aos dois últimos meses. Ele não informou a média móvel de mortes pelo novo coronavírus. Na terça, segundo o consórcio da imprensa, foram 671 pelo País.
Vacinômetro do Ministério da Saúde
Segundo o site do Ministério da Saúde já foram distribuídas mais de 233 milhões de vacinas pelo País. O número de doses aplicadas, contudo, é cerca de 190 milhões.
Ainda segundo o Ministério, Goiás já aplicou aproximadamente de 6 milhões de doses. Destas, foram 4,1 milhões para a primeira imunização e 1,8 milhão para o reforço. Em relação a distribuição, a pasta informe que enviou 7,4 milhões imunizantes.
Redução da verba para compra de vacinas contra Covid-19
Apesar do entusiasmo do ministro, o presidente Bolsonaro (sem partido) reservou – para 2022 – 85% a menos de recursos que neste ano para compras de vacina contra a Covid-19. A informação foi dada pela Folha de S. Paulo, após verificar o Orçamento do ano que vem, que foi apresentado ao Congresso na terça.
Serão R$ 3,9 bilhões para aquisição de imunizantes, contra R$ 27,8 bilhões autorizados para a mesma finalidade neste ano, segundo a reportagem.