Moraes mantém prisão de policial acusado de planejar morte de Lula
Policial teria repassado informações para cúpula que planejava o golpe, entre eles Sérgio Cordeiro, ex-assessor especial da presidência
Preso em novembro de 2024 sob acusação de participar do planejamento da morte do presidente Lula, em uma trama golpista que pretendia impedir o atual governo de acontecer, o policial federal Wladimir Matos Soares permanecerá em prisão preventiva.
A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo que se apurou, Wladimir teria se infiltrado na segurança de Lula e atuado como “elemento auxiliar do núcleo vinculado à tentativa de golpe de Estado”.
O policial seria o responsável por repassar informações a um grupo golpista. A decisão de Moraes ocorre após manifestação da Procuradoria-Geral da República pela manutenção da prisão.
Como aconteceu
De acordo com a investiação da própria Polícia Federal, Wladimir encaminhou uma série de informações para Sérgio Rocha Cordeiro, “pessoa com vínculo imediato com pessoas relevantes em torno dos fatos apurados” e assessor da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro. Entre os detalhes repassados estaria a presença de policiais de força tática na equipe de segurança.
O policial federal ainda teria se colocado à disposição para atuar no golpe de Estado. “Eu e minha equipe estamos com todo equipamento pronto p ir ajudar a defender o Palácio e o presidente. Basta a canetada sair !”, disse a Sérgio (sic).