Morre o escritor Dalton Trevisan, aos 99 anos
Trevisan é considerado o maior contista contemporâneo do Brasil
O escritor paranaense Dalton Trevisan morreu aos 99 anos nesta segunda-feira (09/12), em sua própria casa, em Curitiba. Dono de diversas obras, Trevisan é considerado o maior contista contemporâneo do Brasil. Dalton conquistou os maiores prêmios para autores em língua portuguesa. Recebeu o prêmio Jabuti quatro vezes e o Camões em 2012. Além desses, o escritor também já recebeu o prêmio Machado de Assis.
Nascido em Curitiba em 14 de junho de 1925, Trevisan era formado em Direito e chegou a exercer a profissão. Era uma pessoa reclusa, mantinha um grupo pequeno de amigos e raramente saia de casa. Não dava entrevistas, não ia aos eventos receber seus prêmios e nem frequentava meios literários, apenas escrevia e publicava. Sua estreia na literatura foi com a novela Sonata ao Luar (1945), e ganhou reconhecimento nacional com “Novelas nada exemplares”.
No ano de 2021, o escritor deixou de morar na casa localizada na esquina das ruas Ubaldino do Amaral e Amintas de Barros, no Alto da Glória, o lugar então se tornou um ponto turístico para os amantes da literatura. A decisão de sair foi motivada por questões de segurança e saúde. Desde então, Dalton Trevisan passou a viver em um apartamento no Centro de Curitiba.
Algumas das obras de Dalton Trevisan incluem: O Vampiro de Curitiba (1965); A Polaquinha (1985); Cemitério de Elefantes (1964); Novelas nada Exemplares (1959); Mistérios de Curitiba (1968); A Guerra Conjugal (1969); 111 Ais (2000); O ciclista (2024) e entre outras obras, que somam quase 50 contos, romances e novelas.
*Com informações do portal G1