TRÂNSITO

Motorista de Mercedes que atropelou vigilante na GO-020 tinha álcool no sangue

Jovem, que dirigia uma Mercedes, fugiu sem prestar socorro, segundo a polícia. Motociclista foi atingido na GO-020

O motorista de uma Mercedes-Benz que atropelou um vigilante na GO-020,  nas proximidades do Alphaville Flamboyant, em Goiânia, na madrugada do último domingo (9/6), pode responder por homicídio culposo. A avaliação é da delegada Ana Claudia Stoffel, da Delegacia de Crimes de Trânsito (Dict), segundo a qual o condutor apresentou influência de álcool no sangue.

A vítima não resistiu.

Exame detectou “influência de álcool no sangue” do motorista da Mercedes

Segundo a delegada, o motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro. No entanto, após a prisão, ele passou por exames que acabaram por descartar embriaguez, mas constataram influência de álcool no sangue.

“Não constatou embriaguez…. e sim sob influencia do álcool, que é uma qualificadora do homicídio culposo. A pena pode ser reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”, explica a delegada.

Após fugir e ser preso, motorista disse que não viu a vítima

Em sua defesa, o motorista disse à delegada não ter visto a motocicleta antes de bater. Somente depois do choque que a vítima já estaria morta. “Então ele não parou porque ele estaria próximo à residência dele e em estado de choque. Ele deixou o carro [na casa] e depois fugiu para ficar num galpão de propriedade do pai”, informa Ana Claudia Stoffel

A delegada ainda deve ouvir duas testemunhas. Além de verificar a existência de algumas câmeras. “Temos ainda a perícia no veículo e de local dos fatos, ambas realizadas, aguardamos os laudos. Lembrando que se ele permanecer preso, o prazo para conclusão do Inquérito Policial é de 10 dias”, pontua.

Atropelamento

O atropelamento ocorreu por volta das 5h40. Os policiais disseram que o vigilante estava a caminho do trabalho quando foi atingido pelo carro de luxo.

De acordo com a PM, após a batida, a placa da Mercedes-Benz saiu e ficou no local do atropelamento, enquanto a placa da motocicleta ficou presa ao para-choque do veículo.