MP pede interdição do Sambódromo
O Ministério Público ajuizou ação civil pública na Justiça solicitando a interdição do Sambódromo, caso…
O Ministério Público ajuizou ação civil pública na Justiça solicitando a interdição do Sambódromo, caso o Corpo de Bombeiros não realize vistoria e elabore laudo técnico conferindo certificado de autorização especial do local, palco do principal desfile de carnaval do país.
Além da autorização do Corpo de Bombeiros, o MP pediu que o Judiciário condicione a liberação do evento à assinatura de um termo de responsabilidade pelos presidentes da Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur) e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), gestores do carnaval na cidade, assegurando que o Sambódromo reúne condições de segurança suficientes, além de apresentar plano de obras e trabalho para adequação das instalações físicas do local.
O governador Wilson Witzel esteve no Sambódromo na tarde desta quinta-feira (28) e comentou a ação do MP, ressaltando que o espaço, embora seja propriedade do estado, está cedido para o município.
“Espero que o Corpo de Bombeiros tome as providências necessárias, juntamente com a Liesa e a Riotur. Não está na minha administração o Sambódromo. Espero que a Riotur consiga cumprir com todas essas exigências, para que o carnaval aconteça. Eu acredito que isto será resolvido”, disse Witzel.
O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, acompanhou o governador na visita e também comentou as exigências do MP, ressaltando que, no seu entendimento, há segurança no Sambódromo.
“O que podemos dizer, pela experiência que temos aqui, é que durante o espetáculo nós temos todo o apoio do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Secretaria de Saúde. Que nós fazemos toda a montagem com todo o efetivo que nos dê tranquilidade ao pronto atendimento. Aquilo que tiver de ser corrigido, certamente a prefeitura e a Riotur vão estar atuando para atender a todas as exigências. Nós somos usuários do espaço”, disse Castanheira.
Procurados, a Riotur e o Corpo de Bombeiros ainda não se manifestaram.