MPE quer cassar mandato do vereador Igor Franco, recém-empossado em Goiânia

Empossado nesta semana, o vereador Igor Franco (PRTB) teve o mandato alvo de ação do Ministério Público Eleitoral (MPE). O órgão entrou com recurso contra a expedição do diploma pelo fato do parlamentar ter disputado as eleições de 2020 pelo Pros, mas ter deixado o partido depois.

Na peça, a promotora eleitoral Keila Marluce Borges da Silva diz que ele foi empossado para ocupar uma cadeira destinada ao Pros, “vaga que não lhe pertence, haja vista que uma vez que tenha saído do Pros, não mais possui direito a assumir a vaga destinada ao mencionado partido, pois não mais figura nos quadros partidários ou na lista de suplência”.

Vale lembrar, ele assumiu uma das duas cadeiras deixadas pelo Cidadania na última quarta-feira (16). A outra foi ocupada por Welton Lemos (Podemos). Os nomes cassados em decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por descumprimento de cota de gênero foram o de Marlon Teixeira e do Professor Márcio Carvalho.

Ao Mais Goiás, Igor Franco disse que o processo não tem chance de prosperar. Ele cita que o recurso contra expedição de diploma é para inelegíveis, o que não é o caso dele. “Então, nem é cabível.”

E completa: “Sobre a vaga ser do Pros, seria o partido que poderia pedir. Até me causa estranheza uma promotora solicitar a vaga da sigla.” Inclusive, questionado sobre isso, ele diz que o Pros o expulsou e, nessa circunstância, não caberia solicitar a cadeira. “Recurso que não tem relevância”, finaliza.