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Mulher é presa por usar gata para entrar com celulares em presídio no Sergipe

Animal foi encontrado amordaçado e amarrado dentro de sacola

Uma mulher foi presa em flagrante no último sábado (23) após utilizar uma gata para inserir celulares e outros materiais ilícitos dentro do Presídio Regional Manoel Barbosa de Souza, em Tobias Barreto, Sergipe. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc), a prisão aconteceu após uma investigação que teve início em outubro de 2023.

Policiais penais encontraram o animal amarrado e amordaçado no interior de uma sacola utilizada para levar comida ao companheiro da suspeita, que está sob custódia no local pelos crimes de roubo qualificado e porte ilegal de arma.

Segundo a polícia, o esquema funcionava da seguinte forma: durante a visita, ainda dentro da prisão, colocavam a gata dentro de uma sacola amarrada e amordaçada, para impedir que se mexesse ou fizesse barulho. Já do lado de fora, colocavam uma vestimenta no animal que o possibilitasse de carregar os materiais, a exemplo de aparelhos celulares, aguardando que esses ilícitos seriam entregues no interior do presídio.

“Em três oportunidades nossas equipes encontraram pequenos smartphones e fones de ouvido já no perímetro interno do presídio. Diante disso, efetuamos diversas diligências para apurar a origem desse material, até que descobrimos que o responsável era uma gata utilizando uma espécie de roupa. A partir daí, começamos a trabalhar no sentido de descobrir em qual pavilhão estava o animal e como se dava a sua entrada e saída”, disse o diretor do presídio, Raimundo de Santana.

De acordo com Santana, os internos escolheram a gata pelo fato dela ter acabado de gerar filhotes no interior da unidade, o que, para eles, “garantia o retorno do animal para as dependências do presídio com o intuito de amamentar as crias”.

A mulher que foi presa responderá pelo crime de maus-tratos de animais domésticos. Ela já tinha sido detida anteriormente tentando entrar com drogas e celulares no mesmo presídio. As investigações continuam no intuito de identificar outros envolvidos.

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