Mulher que empurrou Padre Marcelo Rossi diz que intenção era conversar com ele
De acordo com a PM, a responsável pelo incidente tem quarenta anos e faz parte de um grupo que viajou do Rio de Janeiro a Cachoeira Paulista.
Depois de ser derrubado de altar durante missa, padre Marcelo Rossi diz que está “ótimo”. Neste domingo (14), durante o acampamento “Por Hoje Não”, em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, uma mulher empurrou o religioso de cima da estrutura. No momento da agressão, pelo menos cinquenta mil pessoas participavam da celebração.
Após a queda, o padre retornou ao altar e continuou a participação. Depois do evento, ele tranquilizou os fiéis: “Maria passou na frente, pisou na cabeça da serpente. Estou ótimo. Fiquem tranquilos, está tudo bem, só umas dorezinhas, mas isso aí é normal, não quebrou anda. Amém.”
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Segundo a Polícia Militar, a responsável pelo incidente tem quarenta anos e faz parte de um grupo que viajou do Rio de Janeiro a Cachoeira Paulista. Acompanhantes afirmaram que ela sofre de transtornos mentais.
Ainda de acordo com a PM, a mulher foi encaminhada para a delegacia de Lorena, no interior de São Paulo.
O delegado responsável pelo registro da ocorrência, Daniel Castro, disse que, no depoimento, ela afirmou que a intenção era se aproximar para conversar com o padre e não de agredi-lo. A mulher, que teve o nome preservado, disse sofrer de transtorno bipolar e fazer tratamento psiquiátrico.
De acordo com Castro, ela deu “declarações desencontradas”. “Ela falou que queria entrar para conversar com ele e que se assustou na hora que viu os seguranças correndo atrás dela. É a versão dela, mas quem vê as imagens vê que não tem nada disso [seguranças correndo atrás dela]. Ela entrou correndo, se assustou e empurrou ele num momento em que meio que surtou, perdeu o controle, mas que não tinha intenção nenhuma, que queria só conversar com ele.”
Uma representante do Conselho Tutelar de Cachoeira Paulista também foi à delegacia porque a mulher que empurrou o padre estava na excursão com um filho, de três anos de idade. Segundo Maria Cristiane Batista, o menor está sob responsabilidade de outra conselheira em uma pousada em Cachoeira Paulista. “Nossa conselheira ficou lá tomando conta da criança.”
O padre Marcelo Rossi não quis fazer registro da agressão, mas a ocorrência foi feita pela comunidade Canção Nova.
(Com informações do UOL)