Mulher que matou as filhas em Edeia é transferida para hospital psiquiátrico
A mulher de 30 anos que na no início desta semana confessou ter assassinado as…
A mulher de 30 anos que na no início desta semana confessou ter assassinado as duas filhas em Edéia foi transferida na sexta-feira (30) para um hospital psiquiátrico em Goiânia. Assinada pelo juiz Hermes Pereira Vidigal, a determinação foi expedida depois que o Tribunal de Justiça de Goiás tomou conhecimento que Isadora Alves de Faria teria tentado tirar a própria vida dentro do Presídio de Israelândia, onde estava recolhida.
A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) não deu detalhes da situação ocorrida no cárcere. Assessoria do órgão afirmou que nenhuma informação será repassada sobre o fato.
No despacho que determinou a transferência, o juiz afirmou que a notícia partiu da Defensoria Pública do Estado de Goiás. Segundo a peça, Isadora teria tentado suicídio poucas horas depois de entrar na cadeia. Para o magistrado, não há dúvidas de que a mulher sofre de doença mental grave, fato que teria sido demonstrado durante a oitiva, após a prisão em flagrante dela.
Inicialmente, Isadora Alves de Faria foi conduzida para o Hospital Psiquiátrico Wassily Chuc, mas na decisão assinada por Hermes Pereira, existe a possibilidade de que ela seja transferida para a Casa de Eurípedes, caso necessário. Mesmo na unidade de saúde, ela está sob vigilância policial.
Requintes de crueldade
Tanto no depoimento prestado aos policiais militares que a localizaram em uma mata sete horas após o encontro do corpo das crianças quanto na Delegacia da Polícia Civil de Edéia, Isadora Alves de Faria confessou o duplo homicídio e deu detalhes de como matou as filhas, com requintes de crueldade. As crianças beberam suco com veneno de rato e depois foram afogadas em uma caixa d’água que era usada como piscina. Na sequência, cada vítima recebeu ainda uma facada no peito.
Os corpos de Maria Alice Alves de Souza Barboza, de seis anos, e de Lavínia Souza Barbosa, de 10 anos, foram encontrados debaixo de um colchão, na varanda da casa, pelo próprio pai. O homem tinha aproveitado o intervalo do almoço no serviço para levar um lanche a elas. Após o crime, a mãe das menores fugiu a pé e se escondeu em uma grota, onde tentou cortar os pulsos.