Sabatina Acieg

Na Acieg, Marconi assegura continuidade dos avanços para o Estado

// // O candidato à reeleição da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás,…

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O candidato à reeleição da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás, Marconi Perillo (PSDB), participou do evento Rodada de Entrevistas – Eleições 2014, promovido pelo Fórum Permanente da Indústria da Comunicação; pelo Fórum empresarial e pelo Fórum da Habitação, no auditório da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), na manhã de ontem.

Questionado sobre projetos para melhorar a segurança pública para os goianos, Marconi lembrou que os investimentos feitos neste setor pela sua gestão revelam que esta é uma área prioritária para seu governo. E exemplificou citando que cerca de 80% dos casos de violência e criminalidade ocorridos no Brasil estão relacionados ao uso e tráfico de drogas.

Segundo ele, em 2012 foi criado o Comando de Operações de Divisas (COD), que tem a finalidade de impedir a entrada de drogas e armas contrabandeadas no Estado. “Já temos 10 bases operacionais, de um total de 15, nas divisas de Goiás com outros Estados”, afirmou. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) e que foram apresentados pelo governador, nesses dois anos foram apreendidos mais de 22 mil quilos de drogas e armas. “Só na semana retrasada apreendemos 1,3 mil quilos de maconha.”

Marconi voltou a criticar a atuação do governo federal, pois segundo ele, o País não atua de forma eficiente nas fronteiras com países vizinhos, responsáveis pelo tráfico de armas e drogas para o Brasil. “Como queremos viver num País sério se não fechamos as nossas fronteiras?”, questionou.

De acordo com o governador, uma ação viável para dificultar a entrada de armas e drogas no País é a utilização de um percentual do efetivo das Forças Armadas. “O Brasil não vive em guerra. Então é fácil utilizar 30% ou 40% desse pessoal para vigiar as nossas fronteiras.”

Saúde

Marconi propôs regionalizar a saúde por meio da construção de Ambulatórios Médicos de Especialidades (Ames) em todas as regiões. Ele lembra que o ex-governador Henrique Santillo construiu diversos hospitais regionais, no entanto, o governo do PMDB teria municipalizado as unidades.

Ele prometeu continuar investindo na rede de Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) e de Hospitais de Urgências com a construção da 10º unidade no Entorno do Distrito Federal. Ele propôs ainda a construção de três hospitais regionais.

Para o governadoriável, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi importante porque universalizou a saúde, no entanto, se tornou um mero pagador de conta, cujas tabelas estão abaixo do preço de mercado. “O SUS paga 478 reais por um leito de UTI, mas ninguém coloca um leito à disposição por menos de R$ 1,3 mil. Estamos complementando com R$ 1,1 mil”, salientou.

No setor de infraestrutura, ele prometeu construir 300 pontes e continuar a investir nas duplicações e iluminação das rodovias. O candidato também propôs a universalização da distribuição de água tratada e da rede de esgoto.

Situação Energética no Estado

Questionado sobre projetos para produção de energias alternativas, o governador garantiu que Goiás, em breve, será o maior produtor de energia limpa do Brasil. “Já temos e teremos outras importantes matrizes energéticas no Estado”, afirmou ele, ao citar que Goiás é pioneiro na co-geração de energia produzida a partir do bagaço da cana-de-açúcar.

De acordo com ele, em aproximadamente três anos, já existem no Estado 17 usinas de etanol que produzem energia através do aproveitamento do bagaço da cana. “Estamos agora desenvolvendo o primeiro projeto de consórcio de geração desse tipo de energia e também de energia solar.” O candidato afirmou ainda que Goiás tem muito potencial para produção de energias alternativas.

Incentivos fiscais

O governadoriável informou que terá de atuar permanentemente para a manutenção dos incentivos fiscais, por se tratar de uma política crucial para a sobrevivência econômica de Goiás. “É uma batalha que acontece várias vezes por dia, por mês e por ano”, conta.

Ele lembra que mobilizou 14 governadores de Estados emergentes para mostrar o quanto as entidades perderiam com a retirada dos incentivos, pois isso significaria a concentração dos investimentos em São Paulo ou, quando muito, em Minas Gerais.

Marconi também falou sobre o investimento em fontes alternativas de geração de energia, como por meio do bagaço da cana-de-açúcar e do sol. Ele criticou a política adotada pelo governo federal para a área, ao considerá-la desastrosa, o que fez com que o setor produtor de energia limpa, como de etanol, entrasse em crise.

O tucano prometeu a criação do programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Estadual (Pronatec) e o programa Goiás sem Fronteiras, que, tal como o programa nacional Ciência sem Fronteiras, terá a premissa de exportar os talentos goianos.

Demagogia dos adversários

Por fim, Marconi criticou também seus opositores, que até o início deste processo eleitoral, “nunca se preocuparam com a segurança pública dos goianos”. “Esse é um assunto sério. Agora, em plena campanha, os adversários aparecem com soluções mirabolantes e com propostas demagógicas”, pontuou.

Ao final da apresentação, o governador citou investimentos feitos em seus governos nas áreas da saúde, educação, saneamento, reconstruções e ampliações das malhas viárias goianas, além de detalhar parcerias com todos os municípios goianos. “No nosso governo não há restrições com prefeituras de outros partidos. Em Aparecida de Goiânia, por exemplo, o prefeito Maguito Vilela é do PMDB e temos feito muitos trabalhos juntos.”

“Eu sei, por exemplo, o que cada cidade do Nordeste goiano precisa”. A afirmação, segundo Marconi Perillo é fruto de inúmeras viagens que, ao longo do seu governo, ele tem feito pelo Estado. “Só no primeiro semestre desse ano, antes do período eleitoral, fiz 220 visitas. Todos sabem do meu comprometimento”, reafirmou.