“Nesse tipo de crime não se encontra texto por escrito do mandante”, diz delegado sobre participação de Sampaio
O júri do caso Valério Luiz, retomado nesta tarde de segunda (7), teve como segunda…
O júri do caso Valério Luiz, retomado nesta tarde de segunda (7), teve como segunda testemunha do dia o delegado Hellynton Carvalho, agora inquirido pela defesa. Segundo o policial, a prova da participação de Maurício Sampaio é o testemunho de Marcus Vinícius, que disse que o ex-cartorário era patrão de Urbano de Carvalho Malta e Djalma Gomes da Silva. “Nesse tipo de crime não se encontra texto por escrito do mandante.”
Ao defensor de Marcus, o delegado afirma que a orientação a ele era negar, depois confessar e em seguida apontar Urbano, caso a polícia não acreditasse. “Se não convencesse em cada situação.”
Ainda segundo o delegado, Djalma teria ameaçado Marcus e, por isso, ele disse inicialmente ser o autor da execução. “No segundo depoimento, ele retificou a parte da execução e mencionou o nome de [Ademá] Figueiredo como real atirador.”
Ao todo, cinco são os acusados pela morte do radialista Valério Luiz: Maurício Sampaio, Ademá Figueiredo Aguiar Filho, Urbano de Carvalho Malta, Djalma Gomes da Silva e Marcus Vinícius Pereira Xavier. Ele foi morto a tiros em 5 de julho de 2012.
O crime teria ocorrido por críticas constantes do jornalista à diretoria do Atlético Goianiense. Sampaio, que era vice-presidente, é acusado de ser o mandante. Ademá seria o executor, conforme a denúncia.
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