Número de desaparecidos em Brumadinho cai para 299, segundo forças de segurança
Até o momento, o número de mortos confirmados segue em nove. A única identificada até o momento é Marcelle Porto Cangussu, médica da Vale. Ela estava trabalhando no momento em que a barragem se rompeu
O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Defesa Civil de Minas Gerais atualizaram o número de desaparecidos em Brumadinho de 345 para 299. O número das forças de segurança, diminuiu com a confirmação de que 46 foram encontrados e encaminhados para unidades de saúde. Mais cedo, a Vale divulgou lista com mais de 400 desaparecidos.
Até o momento, o número de mortos confirmados segue em nove. A única identificada até o momento é Marcelle Porto Cangussu, médica da Vale. Ela estava trabalhando no momento em que a barragem se rompeu.
As frentes que trabalham nas operações de resgate informaram ainda que 86 famílias estão cadastradas em zonas de alto salvamento -ou seja, possuem treinamento para serem socorridas em ponto alto. Duas dessas famílias já foram contatadas e resgatadas.
A TRAGÉDIA
Uma barragem da mineradora Vale se rompeu e ao menos outra transbordou nesta sexta-feira (25) em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte, liberando cerca de 13 milhões de m³ de rejeitos da produção de minério de ferro no rio Paraopeba, que passa pela região.
Segundo números divulgados pelo Governo de Minas Gerais, até as 12h20 deste sábado (26) haviam sido encontrados nove corpos, ainda não identificados.
Os rejeitos atingiram um refeitório e um prédio administrativo da empresa, que ficaram soterrados pela lama. Eles ficam no interior do complexo da mina Córrego do Feijão, na zona rural de Brumadinho.
A barragem B1, que se rompeu, é uma estrutura de porte médio para contenção de rejeitos e estava há três anos em processo de desativação. Entre as pessoas resgatadas, nove foram retiradas da lama e cerca de cem estavam ilhadas.
Outras 2.000 pessoas ficaram sem energia na região e a Copasa (companhia que gere o abastecimento de água em Minas) interrompeu a captação de água no rio Paraopeba no final da tarde, mas informou que não há risco de desabastecimento porque a população atendida receberá água de outras represas.
Um número 0800 para envio de informações sobre pessoas desaparecidas na região ainda será criado.