O TCU abre processo de investigação sobre as próteses penianas

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu, na última quarta-feira (13), o processo para investigar a autorização para a compra de 60 próteses penianas a unidades ligadas ao Exército,  dada pelo Ministério da Defesa.  Os processos de compra das próteses foram identificados pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) que, junto com o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), acionou o Tribunal.

Dados do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal mostram três pregões para aquisição de próteses penianas infláveis de silicone, com comprimento entre 10 e 25 centímetros. Todos foram homologados em 2021.

O custo das próteses chama atenção: quase R$3,5 milhões (R$3.475.947,30), com valores que variam entre R$50 mil a R$60 mil a unidade. O pregão 00036/2020 prevê a compra de 10 próteses, custando R$50.149.72 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo. Outro pregão, 00010/2021, é para a aquisição de 20 unidades ao custo de R$57.647,65 a unidade. As próteses são destinadas ao Hospital Militar de Área de Campo Grande.

E o terceiro, 00051/2021, permite a compra de mais 30 próteses, com preço de R$60.716,57 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo.

Viagra

O TCU já iniciou a apuração dos processos de compra de 35 mil comprimidos de Viagra para as Forças Armadas, com suspeita de superfaturamento que pode chegar a 143%. Esse processo é igualmente resultado de representação dos parlamentares de Goiás e é relatado pelo ministro Weder de Oliveira.