Oito carros e uma moto pegam fogo em garagem de subsolo de prédio no Parque Amazônia
Um carro entrou em combustão no estacionamento do prédio residencial Villaggio Amazonas, no Parque Amazônia,…
Um carro entrou em combustão no estacionamento do prédio residencial Villaggio Amazonas, no Parque Amazônia, na tarde deste domingo (13). Segundo o Corpo de Bombeiros, acionado para fazer o controle das chamas, oito carros e uma moto foram atingidos nos subsolos 1 e 2. Ninguém se feriu e o fogo, iniciado por volta das 15h20, foi controlado. Segundo morador, incêndio teria se iniciado espontaneamente em carro Hyundai Azera, mas acabou se alastrando.
Um carro entrou em combustão no estacionamento do prédio residencial Villaggio Amazonas, no Parque Amazônia, na tarde deste domingo (13). Segundo o Corpo de Bombeiros, acionado para fazer o controle das chamas, oito carros e uma moto foram atingidos nos subsolos 1 e 2. Ninguém se feriu e o fogo, iniciado por volta das 15h20, foi controlado. Segundo morador, incêndio teria se iniciado espontaneamente em carro Hyundai Azera, mas acabou se alastrando.
De acordo com o tenente Leonardo Castro, que participou da ação, o fogo teve início em um veículo, mas de forma ascendente, propagou-se para outros oito, incluindo uma motocicleta. “Conseguimos controlar, felizmente, antes que o fogo atingisse a central de gás. Cerca de 30 homens participaram do combate. Chegamos a tempo conter as chamas, fizemos a evacuação preventiva do prédio”.
Os moradores foram liberados para voltarem aos apartamentos, mas, por enquanto, estão proibidos de acessarem os subsolos, uma vez que há risco de intoxicação. “Assim que o fogo foi controlado, iniciamos uma perícia para avaliar danos à estrutura e para prevenção e aprendizado da equipe. O relatório deve ficar pronto amanhã. Enquanto isso, a orientação deixada com engenheiro morador do prédio e com o síndico é de que os moradores não desçam até o local. Deixamos exaustores fazendo a reciclagem do ar, mas ainda há risco de intoxicação por monóxido de carbono”.
Conforme explica o capitão Nicolo Inácio, dos bombeiros, cinco viaturas foram acionadas às 15h18, de modo que puderam chegar ao local por volta das 15h30. “Fomos informados de que havia muita fumaça no local. Por isso, destacamos mais cinco viaturas adicionais para o local. O intuito é agir preventivamente, pois os veículos estavam de prontidão”.
Fogo e ansiedade
Conforme expõe o tenente Leonardo, nenhum membro da equipe dos bombeiros ficou ferido, apesar da dificuldade de acessar o local. “Estava muito quente e totalmente sem visibilidade. Tinha muita fumaça e risco do fogo se alastrar até a central de gás. Mesmo com as lanternas a visibilidade era zero, mas conseguimos evitar mais danos”.
Quando os bombeiros chegaram, haviam outras preocupações além do fogo. “Preocupados e ansiosos, moradores estavam querendo ir até o local para retirarem os carros, mas chegamos a tempo de evitar que essa iniciativa fosse tomada. Havia muito risco, mas tivemos apoio da Polícia Militar para conter os ânimos no local”, lembra Castro.
Moradores
De acordo com o engenheiro civil Fernando Lopes Carvalho (33) que mora com a esposa no prédio há cinco anos, o que chamou atenção dele para o fogo foi o som de uma sirene dos bombeiros. “Ouvi o barulho, vi uma fumaça pela janela e desci para ver o que era. Minha esposa ficou lá em cima, mas acabo de pedir que ela saia do apartamento pelas escadas. Praticamente toda a vizinhança evacuou o prédio. Os bombeiros chegaram e pediram para todos ficarem calmos, de fora do prédio.
Outro morador que não quis ter o nome revelado, explica que o incêndio teve início em um Hyundai Azera, mas a origem do fogo ainda é desconhecida. “Eu estava na casa da minha mãe almoçando e quando voltei para casa não pude entrar. A rua está bloqueada e também está assim a entrada do prédio. Temos que esperar aqui fora”. Assista ao vídeo feito por ele:
Ele lembra que o residencial passou por uma inspeção contra incêndio há cerca de dois meses. “Inclusive pagamos seguro. Por isso, acredito que o fogo pode ter iniciado no próprio veículo e não na estrutura do prédio. É isso que a vizinhança tem afirmado”.