Para evitar contaminação, paciente de anestesista preso por estupro tomou coquetel anti-HIV
Uma das pacientes do médico anestesista Giovanni Quintella, preso por estupro durante uma cesariana, tomou…
Uma das pacientes do médico anestesista Giovanni Quintella, preso por estupro durante uma cesariana, tomou o coquetel anti-HIV/Aids para evitar uma possível contaminação após o abuso. As informações são da TV Globo.
A identidade da mulher não foi revelada. Não se sabe se ela foi realmente estuprada por Giovanni, mas, por precaução, médicos decidiram ministrar os medicamentos. Por causa dos efeitos colaterais do coquetel, a mãe precisou parar de amamentar o bebê.
Advogados da mulher solicitaram que o médico fizesse o exame para saber se ele é portador do vírus HIV. Contudo, o detento não é obrigado.
Na última quarta-feira (13), a delegada Bárbara Lomba, à frente da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, conversou com a vítima que aparece no flagrante que levou Giovanni Quintella à prisão.
“Ela chorou muito. Ainda está muito abalada. A família toda está abalada”, disse a delegada, que ainda afirmou que Giovanni é “um criminoso em série”.
“Diante da repetição das ações criminosas, das características de compulsividade que se observam e da possibilidade de várias vítimas feitas naquelas condições, podemos afirmar que se trata de um criminoso em série”, explicou.
Anestesista terá 15 dias para prestar informações sobre conduta
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) emitiu solicitação de esclarecimento, nesta quarta-feira (13), destinada ao médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra.
A medida faz parte de uma das etapas para o procedimento de sindicância, que é aberta em casos de denúncia. Com isso, o anestesista, que está com a prisão preventiva decretada pela Justiça, tem 15 dias para prestar as informações solicitadas. Atualmente, Giovanni está impedido de exercer a medicina no país, devido à suspensão provisória aprovada pelo conselho, publicada na terça-feira.
Segundo o órgão, a medida é um recurso para proteger a população e garantir a boa prática médica. Em paralelo, está sendo instaurado no Cremerj um processo ético profissional, cuja sanção máxima é a cassação definitiva do registro.
*Com informações do G1