Passível de punição, promessa de Neymar para Jair Bolsonaro pode não ser realizada na Copa do Mundo
Durante uma live realizada por Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, Neymar, jogador da seleção…
Durante uma live realizada por Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, Neymar, jogador da seleção brasileira e PSG, fez uma promessa para o atual presidente e que tenta a reeleição, mas pode não cumprir. O atleta declarou que iria comemorar o primeiro gol marcado por ele na Copa do Mundo, que vai iniciar em menos de um mês no Catar, fazendo o símbolo 22 com as mãos. O problema é que o gesto é vetado pela Fifa por ser em alusão a política.
Engajado de vez na campanha presidencial, Neymar já declarou em mais de uma vez apoio a Jair Bolsonaro e vem mobilizando as próprias redes sociais para isso. Apesar disso, não é permitido realizar gestos de manifestação política, com exceção de defesa dos direitos humanos.
O artigo 33 do regulamento da Copa, em seu parágrafo 3º afirma: “A exibição de mensagem política, religiosa ou pessoa ou slogans de qualquer natureza ou linguagem ou forma por jogadores e oficiais (árbitros e técnicos) é proibido. A regra do futebol, em seu artigo 4º, também tem veto a mensagens políticas religiosas ou pessoais.
Caso o regulamento seja descumprido, o jogador estará sujeito a processo disciplinar por parte da Fifa, mas dificilmente receberá a punição mais grave, que seria uma suspensão em jogo. No Mundial de 2018, na Rússia, por exemplo, Xhaka e Shaqiri, da Suíça, fizeram o símbolo da águia em relação à bandeira da Albânia, em jogo contra a Sérvia, pois havia um conflito entre os países. A Fifa puniu os atletas com multa de 10 mil euros.