Pastor André Valadão, que batizou Guilherme de Pádua, sugere que afoguem Lula
Religioso já chamou o presidente de "mula"
O pastor André Valadão se envolveu em uma nova polêmica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao responder um seguidor em sua rede social sobre a possibilidade de batizar o atual presidente do Brasil, o líder religioso da Igreja Batista Lagoinha, Minas Gerais, respondeu que sim, mas que deixaria o atual chefe do Executivo “uns 30 segundos debaixo d’água”.
Não demorou muito para que o pastor evangélico fosse criticado pela resposta, vista como uma sugestão de afogamento de Lula. Apoiador de Bolsonaro, Valadão foi quem batizou o assassino de Daniela Perez Guilherme de Pádua, vítima de um infarto fulminante no início de novembro do ano passado.
Com 5 milhões e meio de seguidores somente no Instagram, o pastor divulgou antes da eleições presidenciais que eleger Lula significaria “dizer sim aos furtos”. Ele ainda chamou o então candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) de “mula”.
“Votar no MULA (sic) é autorizar um modelo de governo amigo de países socialistas comunistas, é dizer sim aos furtos, é incentivar a ideologia de gênero para crianças nas escolas e acima de tudo estatizar a nação levando a estagnar a economia e fechar portas para o mundo”, escreveu em uma publicação que viralizou no Twitter.
Por conta da repercussão, ele fez uma retratação a Lula em um vídeo no Instagram no mês de outubro de 2022. Disse que tinha sido intimado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, a negar que o então candidato petista era a favor do aborto e da descriminalização das drogas. O TSE negou a existência da decisão e a postagem acabou recebendo o selo de mensagem falsa na plataforma.
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