O candidato à presidência pastor Everaldo (PSC) participou na noite desta terça-feira (19/8) de uma entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo. “Vou privatizar a Petrobras”, afirmou, respondendo aos questionamentos dos apresentadores William Bonner e Patrícia Poeta.
“O que for possível privatizar eu vou privatizar, e alocar os recursos para a educação, saúde e segurança”, disse ele explicando sua política de estado mínimo. “Hoje em dia, governo quer tomar conta de tudo”, criticou. Ele também prometeu que iria reduzir para 20 o número de ministérios.
Ele também prometeu isentar do pagamento de imposto de renda todos os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês. Atualmente, estão isentos do pagamento do IR os que ganham até R$ 2.138 mensais. O dinheiro dos impostos é o que financia as ações do governo.
Questinado, o candidato minimizou sua inexperiência em cargos do Executivo e do Legislativo em entrevista nesta terça-feira no Jornal Nacional da TV Globo. Questionado pelos apresentadores por não ter ocupado nenhum cargo eletivo majoritário e nenhum cargo parlamentar, Everaldo ressaltou sua origem humilde, na favela do Acari no Rio de Janeiro, e experiência na iniciativa privada. “Deus me ajudou e eu venci na vida. Acredito que estou preparado, sou um constante aprendiz”, disse na entrevista.
Ao ser confrontado com o fato de que o País nunca teve um presidente que não tivesse passado ou pelo Congresso Nacional ou por uma experiência de chefia no Poder Executivo, Everaldo ressaltou que tem capacidade para governar “em equipe” e com quadros competentes. “O líder tem que saber do que o Brasil precisa e trazer os melhores quadros.” E citou o exemplo de quando era servente de pedreiro e, para pintar uma parede, chamava o especialista, o pintor, para a tarefa.
O pastor afirmou acreditar que sua experiência como empresário na iniciativa privada o credencia para comandar o País. “A diferença entre o Estado e a iniciativa privada é só que o Estado hoje não trabalha com meritocracia”, afirmou. Perguntado se qualquer pessoa pode então ser presidente, Everaldo disse que “qualquer pessoa que se disponha” e que trabalhe em equipe.