Pelo 5º dia consecutivo, SP tem a pior qualidade de ar entre grandes cidades do mundo
Na manhã desta sexta (13), São Paulo registrou 165 no índice do site IQAir
A qualidade do ar em São Paulo às 7h desta sexta-feira (13) é a pior pelo quinto dia consecutivo entre 120 cidades do mundo monitoradas pelo site suíço IQAir. A lista só inclui cidades grandes. A série começou segunda (10) e alcançou a pior medição na quarta (11), com índice em 183 ante 165 de hoje. Segunda, terça e quinta registraram 160, 158 e 170, respectivamente.
A empresa suíça é especializada em tecnologia da qualidade o ar e organiza o ranking de 120 grandes cidades do mundo com dados gerados por estações operadas por governos, instituições de pesquisa e organizações sem fins lucrativos. A classificação segue parâmetros de qualidade americanos.
Com registro de 165 no índice, a capital paulista superou Laore, no Paquistão (142), e Jacarta, na Indonésia (128).
As dez cidades com a pior qualidade do ar do mundo
- São Paulo, Brasil (165)
- Lahore, Paquistão (142)
- Jacarta, Indonésia (128)
- Lima, Peru (126)
- Kinshasa, República Democrática do Congo (124)
- Kampala, Uganda (124)
- Carachi, Paquistão (118)
- Riad, Arábia Saudita (99)
- Batam, Indonésia (94)
- Dubai, Emirados Árabes Unidos (92)
A qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo está classificada como muito ruim pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) nesta sexta. Esse é um nível acima do pior na escala que considera o índice de poluentes e é composta por cinco fases: boa, moderada, ruim, muito ruim e péssima.
Entretanto, nesta manhã, das 22 estações de medição da Cetesb na Grande São Paulo, apenas duas têm a classificação “Muito Ruim” –Marginal-Ponte dos Remédios e Parque Dom Pedro II– eram 14 na quarta. Carapicuíba, Cid.Universitária-USP-Ipen, Congonhas, Grajaú-Parelheiros, Guarulhos-Paço Municipal, Guarulhos-Pimentas, Ibirapuera, Interlagos, Itaim Paulista, Mauá, N.Senhora do Ó, Osasco, Perus, Santana, Santo Amaro e foram qualificados com “Ruim”.
A qualidade do ar está muito ruim devido à suspensão de material particulado, segundo o órgão. Isso acontece em razão das condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão de poluentes por conta da estiagem e ventos fracos, acrescenta.
Nessa classificação, de acordo com a Cetesb, pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças têm os sintomas agravados. População em geral pode apresentar sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço. A indicação é reduzir esforço físico pesado ao ar livre.
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*VIA FOLHAPRESS