Perillo desabafa e critica ‘cantinela’ da oposição
O governador Marconi Perillo (PSDB) criticou a oposição neste sábado em seu último dia na…
O governador Marconi Perillo (PSDB) criticou a oposição neste sábado em seu último dia na cidade de Goiás. Durante a campanha, ele tem adotado um tom moderador. Esta é a primeira vez que responde pontualmente alguma crítica da oposição, sem, todavia, citar diretamente os nomes dos adversários.
As respostas foram feitas após a solenidade que marcou o fim da transferência da Capital para Goiás. “Tentam justificar a incompetência deles em cima do que nós estamos fazendo hoje”, disse Marconi Perillo.
Na quarta-feira o candidato do PMDB, Iris Rezende, reclamou de empréstimos contraídos por Goiás e das facilidades que Marconi teria com a presidente Dilma Rousseff (PT). Marconi se reuniu também durante a semana, na quarta-feira, com a presidenta Dilma tendo em vista a finalização de acordos referentes à Celg.
O candidato peemedebista tem mostrado irritação com o bom relacionamento de Dilma com o governador e também candidato à reeleição. “Todas as tratativas finais ocorreram há dois dias no Rio de Janeiro e na reunião que tive com a presidenta. Se tudo correr bem, é possível que na próxima semana o acordo seja assinado”.
Marconi disse durante coletiva que é natural o Estado contrair empréstimos, o que significa que Goiás tem demonstrando ser um bom pagador, caso contrário não teria as portas abertas. “Ninguém empresta dinheiro e realiza operação de crédito com quem não tenha lastro e condições de pagar. Fizemos um rigoroso ajuste fiscal, equilibramos as contas e hoje somos um dos Estados mais reconhecidos na sua capacidade de pagamento e de honrar seus compromissos”.
Marconi disse que durante seus dois primeiros mandatos pagou mais de R$ 10 bilhões em dívidas dos outros governos. “Com isso não pudemos realizar todas as obras de infraestrutura que o Estado precisa”,afirma.
As críticas da oposição ganharam um adjetivo: “Acho natural essa cantilena de alguns adversários que tentam justificar sua incompetência passada em cima do que nós estamos fazendo hoje. O que percebo é que eles não gostariam que nós estivéssemos realizando tantas obras, tantos investimentos, realizando obras com tanta qualidade, modernizando definitivamente a nossa infraestrutura e preparando o Estado para dar mais saltos ainda na economia, no social e na melhoria da vida das pessoas”.