Agricultura

Pesquisa desenvolve novas variedades de pequi

Pequis com diversidade de cor e sem espinho fazem parte dos trabalhos de pesquisadores da…

Pequis com diversidade de cor e sem espinho fazem parte dos trabalhos de pesquisadores da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) que estão replicando variedades e verificando a adaptação dessas mudas. Mil mudas foram plantadas na Estação Experimental de Anápolis, que possui um clima mais ameno para verificar a adaptação.

O banco de germoplasma da Emater, local de variedades que terão os materiais genéticos replicados que farão com que cresçam e desenvolvam, conta com 53 variedades de pequi. Representantes da diretoria da Emater acompanharam a implantação das variedades na Estação.

Incluso nas metas da gestão da Emater, o plantio das mudas de pequi na Estação Experimental de Anápolis também proporciona uma segurança para a preservação das variedades. Segundo a diretora de Pesquisa Agropecuária da Emater, Maria José Del Peloso, a iniciativa marca os avanços dos estudos na área de espécies nativas do Cerrado. “É uma intenção dessa gestão prosseguir com o trabalho de pesquisa desenvolvido com pequizeiros”, expôs a diretora.

Vantagens

A pesquisadora da Emater Elainy Botelho ressaltou que o plantio proporciona vantagens aos produtores rurais em Goiás por meio da validação das variedades em um clima mais ameno e com maior precipitação, o que foge das habituais características para plantio. “Geralmente os pequizeiros são cultivados em áreas mais secas. Esperamos apresentar aos produtores como as variedades reagiram ao clima ameno característico de zonas de altitudes mais elevadas”, explicou a pesquisadora.

Segundo Elainy, os produtores rurais que pretendem investir na produção de pequi poderão, por meio da pesquisa desenvolvida pela Emater, conseguir mudas para o plantio em diversas áreas de clima ameno. “Após a análise, poderemos levar essas variedades aos produtores rurais e proporcionar melhorias na obtenção de renda por meio do trabalho desenvolvido pela Emater”, enfatizou a Botelho.

Atualmente, a pesquisa está na fase de instalação. Estima-se que a análise deve levar cinco anos, a considerar as fases de mensuração dos resultados sobre a adaptação dos pequizeiros ao clima da região de Anápolis.